Responsáveis do Sense Park – um projecto europeu que desenvolveu um sistema inovador para os doentes que sofrem da doença de Parkinson – estiveram reunidos no Campus Neurológico Sénior (CNS), em Torres Vedras, nos dias 17 e 18 de Fevereiro.
Este sistema baseia-se em sensores que avaliam “em casa dos doentes, os sintomas da doença de Parkinson que consideraram mais importantes para serem monitorizados, como a marcha, bradicinesia [lentidão do movimento], tremor, equilíbrio, sono e cognição”, refere o CNS em comunicado de imprensa.
De acordo com a mesma entidade, actualmente a medição de Parkinson é feita apenas através de apontamentos clínicos, o que “não transmite uma imagem diária objectiva e contínua, a qual se torna fundamental quando se examinam padrões da doença, tendências e alterações”.
Já no passado dia 22 de Fevereiro decorreu, no mesmo espaço, uma palestra intitulada “O que toda a gente deve saber sobre o Sono”, inserida no ciclo de conferências “Conversas no Campus sobre Saúde”. Mais de uma centena de pessoas marcaram presença na conferência, proferida pela neurologista e especialista em alterações do sono, Rita Peralta.
Entre os temas abordados estiveram as doenças mais frequentes relacionadas com o sono, designadamente a apneia do sono, a roncopatia (ressonar), a insónia e o síndroma das pernas inquietas, bem como as possíveis consequências no imediato e a longo prazo de uma má qualidade do sono.
Neste encontro foram também revelados resultados de estudos epidemiológicos que referem que nos últimos anos os cidadãos dos países ocidentais “tendem a dormir menos, o que pode vir a ter consequências graves para a saúde global da população”, refere a mesma nota de imprensa.

F.F.

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