Dragagens na lagoa de Óbidos avançam em 2015 sem dique na aberta

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LagoaPrimeiraO secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, disse à Gazeta das Caldas que a intervenção a ser feita em 2015 na lagoa de Óbidos não contemplará a construção de um dique junto à aberta, conforme chegou a ser estudado pela estrutura técnica do Ministério do Ambiente.
“Os próprios técnicos também tinham sérias dúvidas sobre se essa solução era a mais adequada”, disse.
O próprio governante sempre questionou a necessidade de se fazer aquela obra, tendo em conta, como referiu, que “na Natureza não há garantias absolutas” e que não havia certezas acerca do dique de guiamento conseguir segurar o canal de comunicação entre a lagoa e o mar. Por outro lado, o impacto paisagístico daquela estrutura, com seis metros de altura, era também muito negativo.
Com esta decisão os custos da intervenção na lagoa de Óbidos descem de um intervalo entre os nove e os 10 milhões de euros para os cinco a seis milhões.
O projecto terá de estar concluído e o concurso público pronto a ser lançado antes do Verão por forma a que as dragagens decorram no próximo ano. “Tem de ser em 2015, senão perdemos os fundos comunitários”, disse Paulo Lemos, que está convicto que estes prazos serão respeitados.
C.C.

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