Há novidades à venda na Gazeta das Caldas: Podem ser adquiridas, nas nossas instalações, pregadeiras, brincos, anéis e até originais botões de punho feitos com o próprio papel de jornal transformado.
A ideia é de Emília Gonçalves responsável pela marca MEGG Craft e que desenvolve interessantes propostas de origami (dobragens), que dão uma nova vida às folhas de papel deste periódico quando perdem a actualidade.
Emília Gonçalves é caldense e engenheira civil e dedica-se à bijutaria em papel há cerca de um ano. Em Novembro de 2012 começou a fazer peças artesanais como hobbie. Participou em Abril de 2013 no primeiro mercado criativo em Lisboa com o intuito de vender as suas peças ao público, altura em que criou a sua própria marca – MEGG Craft.
Entre os materiais que utilizou para fazer as suas peças conta-se as folhas da Gazeta das Caldas, depois de lidas, pois é assinante há muitos anos, tal como a sua família.
Foi aliás nas Caldas que fez um workshop de origami (dobragens em papel) e foi a partir dessa formação “que abandonei de vez o ponto de cruz!”, contou a autora que deixou um quadro a meio.
A autora, natural de A-dos-Francos, tem 41 anos e transforma papel em originais pregadeiras, anéis e brincos.
Um dos elementos base dos seus trabalhos são rosas, maiores para pregadeiras, menores para dar origem a anéis e a brincos. “Tudo isto é feito em viagens de comboio, pois eu moro em Sintra e trabalho em Lisboa e é durante o percurso que faço estes projectos”, contou a autora. Emília Gonçalves participou no final de 2013 na iniciativa “O melhor fica para o fim” que se realizou no Caldas Shopping onde deu a conhecer as suas criações em origami. Também faz peças em papel de uma só cor que conjuga na perfeição com as suas propostas feitas com as gazetas. Também já trabalha o nosso jornal em “colorido”, ou seja, tinge o papel de diferentes cores.
O papel possui um acabamento em verniz que lhe permite ganhar as formas e consistência que a autora quer para resistir à humidade. No que diz respeito ao trabalho feito com o papel de jornal, “procuro que fiquem visíveis partes do texto ou imagens que mais gosto”, disse Emília Gonçalves. O Zé Povinho surge, por exemplo, numa ou outra ponta de uma pétala de rosas, assim como é destacada algumas imagens de locais que aprecia como, por exemplo, da Lagoa ou a palavra A-dos-Francos, visto que é a sua terra natal.
O próprio “entrançado” do orgami já deu anteriores ideias a Emília Gonçalves que foi convidada a participar numa das últimas edições do Portugal Fashion em que criou colares para homem e que foram apresentados no desfile do criador de moda Gonçalo Páscoa.
As peças de Emília Gonçalves estão à venda nas instalações da Gazeta das Caldas.
Natacha Narciso
nnarciso@gazetadascaldas.pt










