Seis ondas perfeitas em 11 edições

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Jordy Smith comemora a sua nota 10 após escapar a um tubo de forma brilhante

A perfeição é difícil de atingir, mas nos Supertubos já saiu em seis ocasiões

A perfeição é algo tão raro e difícil de conseguir que, quando é atingida, se torna em algo verdadeiramente memorável. Mas, nos Supertubos, tudo é possível, incluindo essas tão raras ondas de nota 10.
Ao longo de 11 edições da prova de Peniche, foram apenas seis as ondas “perfect ten”, o que já ilustra a dimensão do que é atingir esse nível.
Recordando que a primeira edição do Meo Pro Portugal by Rip Curl se realizou em 2009, foram precisos seis anos para que o público português assistir ao vivo a uma onda nota 10.
O primeiro a atingir a nota 10 nos Supertubos foi o havaiano John John Florence que, talvez por isso, se tornou um dos favoritos do público. Em 2014, dois anos antes de se sagrar campeão da prova, John John Florence conseguiu nota perfeita, na ronda 3, com um tubo numa poderosa onda, depois de ter descido uma autêntica parede. O havaiano estava endiabrado e repetiu o feito na ronda 4 com mais um tubo espetacular!
Em 2015, foi a vez do norte-americano Kolohe Andino conquistar a terceira nota 10 em Peniche, também com um tubo imponente à ronda 4. Neste ano, também houve notas 10 a dobrar. O segundo a consegui-lo foi o brasileiro Filipe Toledo. A nota perfeita catapultou-o para a vitória no evento, com o primeiro 10 numa onda que não envolveu um tubo. Toledo conquistou o júri, e o público, com uma série incrível de manobras encadeadas que terminou com um 360 aéreo.
Em 2016, primeiro 10 em Peniche para o sul-africano Jordy Smith, que saiu de forma surpreendente de um tubo poderoso.
O último a conseguir a onda perfeita foi o brasileiro Ítalo Ferreira, na final de 2019. Uma única manobra bastou e não foi um tubo, foi um espetacular 450 a uma altura impressionante. A onda deu-lhe a segunda vitória em Peniche. ■

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