Como já referido anteriormente, a degenerescência macular da idade (DMI) é uma doença degenerativa atinge a região central da retina, a macula – responsável pela visão das cores e de pormenor (vide edição de 18 agosto?). A sua prevalência aumenta com a idade e a sua origem, embora não seja totalmente compreendida, vários factores contribuem para o seu aparecimento e desenvolvimento: o envelhecimento, a genética, o tabagismo e possivelmente a exposição à luz solar intensa.
Cada ano, os estilistas das grandes marcas que ditam a moda, reinventam propostas estudadas ao detalhe que respeitam o equilíbrio entre a estética e a ergonomia, de tal modo que, temos ao nosso alcance óculos de sol que aliam beleza e protecção, tornando cada modelo uma peça de adorno única. Esta temporada de 2016 foi dominada pelo espírito livre, arriscando todos os tamanhos e formas (incluindo as geométricas: redondas, quadradas, hexagonais ou rombóides). Também as lentes coloridas e espelhadas, de espírito atrevido e divertido e as incrustações de pedrarias e prata, incutindo um apontamento chique e vanguardista, irão dominar as próximas coleções.
Como se não bastasse o design irresistível das colecções destes ano, é sobretudo a função protectora das estruturas oculares que deve estar na base da aquisição destes óculos, pelo que é essencial estes terem uma proteção ultravioleta (UV) confiável. Ao usarmos óculos de sol, a pupila dilata-se e as estruturas oculares ficam mais expostas aos raios ultravioletas. Se a lente oferece uma baixa proteção UV, isso não impede que os raios solares possam danificar a visao, podendo estar na origem de degenerescência macular da idade e da catarata. Não use lentes de sol de qualidade duvidosa, adquira lentes com proteção contra os raios UVA e UVB. Na dúvida, peça para testar a qualidade das lentes: a maioria dos consultórios de oftalmologia têm frontofocometro, aparelho que pode medir a proteção ultravioleta.
João Paulo Cunha


































