Como apresentar a/o namorada/o aos filhos?
Esta semana surgiu uma questão interessante por parte de um dos nosso leitor. Pai de duas crianças pequenas, dois anos após a separação, refez agora a sua vida e pergunta qual a melhor forma de apresentar a namorada aos filhos.
Depende da idade das crianças. Falar da possibilidade de formar uma nova família não implica que o afeto se altere nem ninguém vai substituir quem quer que seja. Começar a introduzir este novo nome na família, progressivamente, ir ganhando confiança de forma calma e tranquila, sem imposições. É fundamental fazer com que o filho participe desta nova fase, sem nunca lhe pedir aprovação ou conselho para não lhe passar a responsabilidade da decisão.
Se depois da separação, a prioridade for para os mais novos, os filhos nunca podem sentir que deixaram de o ser o mais importante da vida dos pais.
Madrasta deriva do termo latino Matrasta (séc. XIII), que significa “mulher do pai” ou “mulher casada em relação aos filhos que o marido tem do matrimónio anterior”.
O termo já nasceu “torto”, como prejurativo à palavra mãe, uma vez que eram muitas as mulheres que morriam por complicações de parto e as crianças eram entregues à próxima “esposa” que as repudiava a favor dos seus próprios filhos.
A nuvem negra que sempre rodeou o termo, no imaginário dos contos infantis, tem vindo a desvanecer, dados tantos casos de feliz convivência entre madrastas, padrastos e enteados, tantas vezes mais fortes que os próprios laços de sangue.
Um excelente fim de semana na companhia dos que mais amam!
Sara Malhoa
Psicóloga Clínica


































