A falta de amor e as perturbações mentais

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notícias das Caldas
|D.R.

Na semana em que se celebra o amor, muitos são os que amam e partilham aos quatro ventos o que lhes vai no coração! Muitos mais serão os que deprimem por falta de amor…

Esta capacidade de amar e ser amado é realmente a chama que nos acalenta ao longo da vida. Todos nós procuramos algo que nos mova, um sonho, um projeto ideal, o que nos aquece por dentro e nos faz brilhar o olho. É amor, é a capacidade de amar algo ou alguém.
Depois há o reverso. Ser amado, sentir-se realmente querido, desejado… amado, na verdadeira aceção da palavra! Sentir que alguém nos espera quando chegamos a casa, sentir que ocupamos espaço na mente de alguém, que alguém se preocupa real e efetivamente connosco, de forma genuína.
Quando este fator falha, começa a instalação da doença mental, das perturbações mais comuns às mais graves. A falta de amor pode manifestar-se desde a infância, a depressão infantil existe e muitas vezes manifesta-se por uma disposição comportamental diferente – a hiperatividade. Mais tarde, a rebeldia adolescente pode refletir falta de amor, com tantos comportamentos de chamada de atenção que gritam por ajuda, por colo… Ainda mais tarde, vai-se instalando a solidão, a amargura, a depressão…
Amar é bom, sentir-se amado é tão bom ou melhor ainda! E cura, efetivamente cura. O amor faz milagres, assim o possamos “utilizar a nosso favor”, sentindo, dando, partilhando, a todos os que estão em nossa volta.
Um pequeno gesto de carinho e atenção pode mudar o dia / a vida de alguém.

Sara Carvalho Malhoa

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