Hoje em dia, sabe-se que a esperança média de vida está a aumentar e que a população idosa está a crescer em percentagem, o que comprova o avanço nos cuidados de saúde. Contudo, é importante que este crescimento seja associado à qualidade de vida e à independência funcional dos indivíduos. Assim, torna-se relevante preservar as principais faculdades dos sentidos, capacidade mental e função motora com o objetivo de manter a mobilidade das pessoas.
A mobilidade trata-se pela capacidade de locomoção no meio que nos rodeia com a devida autonomia. Por outro lado, a imobilidade caracteriza-se pela diminuição da capacidade de desempenhar atividades da vida diária (higiene, andar, comer, vestir, etc.) por diminuição das competências motoras, levando assim a um declínio na capacidade da pessoa se movimentar sozinha.
Sabe-se, porém, que 50% dos idosos apresentam dificuldade em sair do domicílio e que cerca de 20% já não se ausenta das suas habitações. Este é cada vez mais um cenário preocupante. É factual que o sedentarismo está diretamente relacionado com a perda da capacidade física e mental de um indivíduo. Por outro lado, é a atividade física e o movimento que apresentam as soluções necessárias para combater esta debilidade.
A evidência científica demonstra que a fisioterapia e o exercício físico têm um papel fundamental e essencial nos indivíduos que apresentem este síndrome de imobilidade. Fatores como a fadiga, dificuldade em respirar ou dores no corpo podem estar diretamente associadas a esta condição.
Procure começar por fazer uma caminhada de 20 minutos, todos os dias desta semana e ir evoluindo de forma progressiva. Não se esqueça de si nem da sua saúde!
Rodrigo Batalha
Fisioterapeuta Physioclem


































