A degenerescência macular da idade (DMI) é uma doença degenerativa atinge a região central da retina, a macula – responsável pela visão das cores e de pormenor [1].
A degenerescência macular relacionada com a idade é uma das a principais causas de cegueira nos países industrializados representando um importante problema de saúde pública uma vez que a população está cada vez mais envelhecida e que pode comprometer a qualidade de vida dos idosos. A sua prevalência aumenta com a idade e a sua origem, embora não seja totalmente compreendida, vários factores contribuem para o seu aparecimento e desenvolvimento: o envelhecimento e a genética, por um lado e , o tabagismo e possivelmente a exposição à luz solar intensa, por outro. A oxidação, a inflamação e as alterações patológicas relacionadas com a idade que ocorrem em várias estruturas oculares.
Recentemente, sobretudo com o recurso à tomografia de coerência óptica (OCT), temos melhorado os conhecimentos sobre as formas clínicas da doença, evolução, estadiamento, tratamento e seguimento. No entanto, ainda não há um tratamento comprovado que evite o risco de progressão desta patologia, em particular, para a forma atrófica. Para o tratamento preventivo, as recomendações actuais sugerem que o uso de vitaminas antioxidantes ou de suplementos minerais têm um papel profilático no aparecimento da degenerescência macular relacionada com a idade. Assim, os pacientes devem ser encorajados a ter uma dieta rica em vitaminas C e E, zinco, luteína, zeaxantina e ácidos gordos ómega-3. O consumo de frutas e hortaliças é importante pelo seu valor nutritivo e pelas propriedades antioxidantes que podem estar relacionadas com o atraso do envelhecimento e a prevenção de certas doenças malignas e degenerativas. Outras medidas importantes incluem deixar de fumar e proteger os olhos dos raios solares.
Na próxima edição referiremos a importância do uso de filtros solares.
João Paulo Cunha


































