Presidente da Câmara responde às críticas e garante que só ganhou devido à “desilusão” com a política local.
Há pouco mais de um ano, Vítor Marques deixava a presidência da maior freguesia das Caldas para tomar o lugar de presidente da Câmara. Com uma equipa “pequena e sem experiência de gestão autárquica”, o independente enfrentou um ano de “aprendizagem tremenda” e responde às críticas da oposição, nomeadamente, do PSD, frisando que só ganhou as eleições autárquicas “porque havia uma desilusão” com a política local.
“O tempo passou muito rápido, mas estamos a dar sinais no sentido de concretizar as mudanças que pretendíamos levar a cabo. Nomeadamente a reestruturação dos serviços, que é um processo que não está acabado, mas que se está a fazer e que é um trabalho que, muitas vezes, não se vê”, afiança o chefe do executivo municipal, satisfeito com o facto de a autarquia ter dado andamento “às obras que estavam em curso” e, ao mesmo tempo, “ter sido capaz de preparar projetos para a área educativa e habitação”, em paralelo com uma remodelação absoluta na área social do município”. E dá mais exemplos da marca do VM na Câmara: “Os tempos de análise e aprovação dos processos baixaram para metade, mas ainda não estamos satisfeitos com isso. E estamos a reforçar as transferências para as freguesias”.
“Neste primeiro ano apontámos a nossa estrutura para arrumar a casa”, sustenta o presidente da Câmara das Caldas, relevando processos como a escolha do novo diretor do CCC, que entra em funções em dezembro, mas outros ainda à espera de conclusão, como a ADIO, ou o protocolo com a AIRO para uma “gestão diferente” da Expoeste, que irá nas próximas semanas a análise no executivo.
Para o autarca, neste primeiro ano o essencial foi atingido, ou seja, a “estruturação de um programa de governo local em torno da ideia central de concelho em rede”, assente em três pilares estratégicos: “o desenvolvimento integrado e equilibrado do concelho no seu todo, a transparência da ação governativa e a proximidade às populações e o seu envolvimento no processo decisório, através da articulação dos seus representantes eleitos para as Juntas, a Câmara e a Assembleia Municipal”.































