A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste vai promover, no próximo dia 24, entre as 18h00 e as 20h00, uma concentração e vigília junto à Estação da CP, nas Caldas da Rainha. Entre as suas exigências estão a concretização do projecto de modernização e electrificação da Linha do Oeste e a fixação ainda durante este ano, do preço máximo de 70 euros, no passe, acordado entre a OesteCIM e a Área Metropolitana de Lisboa.
Os dirigentes desta comissão denunciam que, depois de ter falhado, em Outubro de 2019, o lançamento do concurso para a obra de modernização do troço da Linha do Oeste, entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, este “continua sem ver a luz do dia, agora que estão decorridos mais de nove meses sobre o prazo assumido pelo Secretário de Estado dos Transportes”. Entretanto, da obra do troço Meleças-Torres Vedras “nem sinal”, para além da adjudicação da obra de construção da estação eléctrica de Runa que alimentará a Linha, acrescentam.
Os prazos de execução das obras de modernização dos dois troços “estão hoje claramente hipotecados”, referem em comunicado, lembrando que o de Meleças-Torres Vedras, de 24 meses, deveria estar concluída no terceiro trimestre de 2022 e o de Torres Vedras-Caldas da Rainha, de 781 dias, era apontada para o terceiro trimestre de 2022.
A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste, que conta já com uma década de existência, entende ser chegado o momento de exigir do governo a maior celeridade nos procedimentos para a concretização desta obra de “inegável interesse” para o desenvolvimento económico e social da região.
Esta entidade tem sido muito crítica da falta de investimento que a Linha do Oeste tem recebido nos últimos anos e, entre as suas reivindicações estão também as melhorias ao nível do material circulante, maior conforto para os passageiros e informação automatizada da partida e chegada dos comboios.
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