O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) pretende instalar camaras de video-vigilância para proteger o seu património de actos de vandalismo e furto. Esta medida surge na sequência do aparecimento de vários graffitis nas paredes e destruição de fechaduras no Museu do Hospital e das Caldas
O CHO está a proceder à consulta de empresas para a aquisição de câmaras de video-vigilância, com o objectivo de tentar dissuadir a prática de actos de vandalismo e furtos. Em causa estão o recente aparecimento de graffitis nas paredes e também a destruição de fechaduras no Museu do Hospital e das Caldas.
De acordo com a presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião, ainda não há uma previsão para a instalação do sistema de vigilância, nem do custo que envolve. A responsável salienta, ainda, que, com o objectivo de tentar persuadir a prática destes actos de vandalismo, o CHO tentou minimizar as entradas, nomeadamente através da colocação de uma fechadura no portão do túnel, “a qual foi destruída na noite seguinte, e através da remoção de uma escada”.
Elsa Baião reconhece que os vários pontos de entrada existentes dificultam o controlo deste tipo de ocorrências e propiciam os actos de vandalismo, que são uma questão social. Realça que o espaço está iluminado e existem visitas periódicas por parte da PSP e da empresa que presta o serviço de vigilância ao CHO, de modo a evitar estas situações. “A PSP sugeriu a colocação de video-vigilância em poste”, explica aquela responsável à Gazeta das Caldas.
Está ainda a ser “ponderada” a possibilidade de as câmaras de video-vigilância abarcarem o Jardim de Água, que também tem sido alvo de actos de vandalismo.
Para além da aquisição deste equipamento, o CHO pretende proceder à limpeza e pintura do local, assim que as condições climatéricas o permitam. Os responsáveis desta entidade deixam ainda um apelo ao civismo dos cidadãos para que este tipo de acção de vandalismo não voltem a ocorrer.
Com origem na antiga “Caza Real”, o Museu do Hospital e das Caldas integra o conjunto patrimonial ligado ao Hospital Termal Rainha D. Leonor e expõe em permanência peças ligadas à história do hospital termal mais antigo do mundo.































