À entrada do certame dois ícones da história automóvel, os modelos T e A da Ford
A Classicauto, que teve lugar no passado fim-de-semana na Expoeste, reuniu automóveis de praticamente todas as décadas do século passado. O certame também assume crescente interesse por parte dos vendedores de peças, que já ocupam metade do recinto.
A visita à exposição, que reunia principalmente as peças de colecionadores da região, permite fazer uma viagem cronológica ao mundo automóvel que passava por praticamente todas as décadas do século XX.
À entrada do certame, no átrio da Expoeste, encontravam-se dois Ford Model A, com o seu famoso banco da sogra (banco amovível na traseira da viatura), e um Model T de 1915. Ambos fazem parte do espólio de Paula Pinto, um coleccionador do concelho do Cadaval.
Também era possível encontrar um Austin Six, da década de 1920, ou um Vauxhall Cadet, de 1932. E a viagem continuava com vários modelos de colecionadores como Diamantino Castelhano, António Júlio, Nilo Traesel, com modelos míticos da Citroen, Jaguar, Volvo, Volkswagen, entre outros. A Transwhite também apresentou vários camiões que são um atractivo diferente. Também não faltavam os mais comuns mas sempre apelativos Mini e Renault 4L.
No certame também marcavam presença restauradores profissionais, como os caldenses American Dream, ou os bombarralenses Auto Choque.
Parte significativa do evento constitui a venda de peças, que já ocupa cerca de metade do recinto. António Marques, director da Expoeste, sublinhou que esta é uma vertente em grande crescimento e a organização teve mesmo que deixar de fora 42 pedidos de participação nesta área.
A Classicauto teve uma boa adesão por parte do público, sobretudo no domingo.