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A sede da União de Freguesias de N. Sra. Pópulo, Coto e São Gregório, o Parque D. Carlos I e o miradouro da Arrinhada, na Serra do Bouro, foram esta semana alvo de vandalismo
Na manhã de 12 de Junho o executivo da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório foi surpreendido com o cenário de vandalismo que encontrou.
As paredes do edifício que alberga a sede da união de freguesias haviam sido vandalizadas, com frases escritas a spray. “Eu estive aqui” ou “fuck the police” lia-se.
Além das paredes do edifício oitocentista, o executivo daquela união de freguesias deparou-se também com outros actos de vandalismo, esses no Parque D. Carlos I (espaço sobre o qual a Junta tem a gestão), mas ocorridos na mesma noite.
No Parque D. Carlos I, que é um ex-libris da cidade, os vandalos partiram portas e cortaram vedações de ferro.
O incidente foi reportado pela própria União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório na manhã do dia seguinte através das redes sociais.
O executivo fazia notar que “infelizmente paga o justo pelo pecador”, uma vez que “as verbas que saem para a reparação destes actos, criminosos, são dinheiros públicos”.
Nesse sentido a autarquia considera que “seria bom que todos nós tivéssemos a preocupação de denunciar tais actos sempre que tivéssemos conhecimento”.
À Gazeta das Caldas, o presidente da Junta, Vítor Marques, revelou que todos os dias têm tido situações de vandalismo no Parque D. Carlos I, com constantes invasões de propriedade (e as redes a serem forçadas e remendadas todos os dias). “Este vandalismo tem aumentado nos últimos dois meses e estamos a avaliar medidas de vigilância para combater esta situação”, explicou o autarca.
Vítor Marques esclareceu que não houve qualquer tentativa de roubar nada, mas sim apenas o “gosto” por fazer o mal. “São actos de vandalismo gratuito”, referiu. Por ano o executivo da Junta vê-se obrigado a pintar paredes vandalizadas mais de meia dúzia de vezes.
No mesmo dia foi reportado outro caso de vandalismo no concelho das Caldas. É que no miradouro da Arrinhada, que se localiza na Serra do Bouro, foram partidas algumas das anilhas de cimento que ali estavam a aguardar o início de obras para serem colocadas e que, simultaneamente, limitavam o acesso à zona mais perigosa do miradouro.
Aquele é um espaço que é bastante procurado para fotografias e para ver as vistas, uma vez que daquele ponto é possível apreciar uma panorâmica do Oceano Atlântico.
