Cerca de 20 representantes de vários sindicatos afectos à CGTP, estiveram nas Caldas da Rainha, no passado dia 14 de Julho, a contactar com os trabalhadores, no âmbito da semana de esclarecimento e protesto que a Intersindical nacional promoveu.
Munidos de bandeiras e panfletos, os activistas sindicais passaram pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, Segurança Social, Correios, Câmara Municipal, entre outras instituições, onde entregaram o documento aos trabalhadores.
Defendem o “combate a uma política de desastre”, proposta pelo actual governo e que constitui uma “declaração de guerra aos trabalhadores e ao povo, um ataque às funções sociais do Estado e aos serviços públicos e um atentado à democracia e soberania nacional”.
Há alternativas, garantem, e estas passam por assegurar o desenvolvimento económico e social do país, valorizar o trabalho e os trabalhadores, assim como as condições de dignidade para todos. Exigem a negociação da dívida, dos prazos e dos juros, o investimento na produção nacional e o aumento do poder de compra dos salários e das pensões, nomeadamente com a fixação do salário mínimo nacional nos 500 euros.
Os sindicatos querem também mais e melhor emprego, o reforço da protecção e apoios sociais, melhoria das funções sociais do Estado e dos serviços públicos, um mais efectivo combate à fraude e a paragem das privatizações e reforço da presença do Estado nas empresas e sectores estratégicos para o desenvolvimento do país.
Lutar contra o “roubo no subsídio de Natal” é outra das duas metas. Os activistas dizem que há alternativas à medida do governo para conseguir uma receita extraordinária e dão um exemplo: “basta cobrar 1% nos movimentos bolsistas e o Estado obtém 1.450 milhões de euros”, referem na sua proposta.
No distrito, a iniciativa começou no dia 11 de Julho, com uma concentração dos sindicatos junto à Câmara da Batalha, onde fizeram uma intervenção conjunta e seguiram para o mercado, para sensibilizar as pessoas. De acordo com Ana Rita Carvalhais, dirigente da União de Sindicatos de Leiria, este concelho debate-se actualmente com grandes dificuldades no sector cerâmico e também um elevado número de desempregos.
As Caldas foi o segundo local para uma acção de rua. “Achámos que fazia sentido fazer também uma iniciativa no sul do distrito”, justifica Ana Rita Carvalhais, destacando que, em média foi feita uma acção por distrito no país.






























