União de Amigos de Palhais comemorou o 50º aniversário

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Fundada a 26 de dezembro de 1970, esta é atualmente uma das mais antigas associações do concelho do Cadaval

O grupo dos sócios fundadores da associação da pequena aldeia de Palhais

Foi no dia a seguir ao Natal de 1970 que a União dos Amigos de Palhais foi fundada. A ideia de criar uma associação partiu de Vítor Mateus Luís, fundador de uma coletividade que em 2020 celebrou o 50º aniversário, tendo sido homenageada pela Junta de Freguesia do Vilar numa cerimónia privada com o intuito de descerrar uma placa comemorativa.
A primeira Direção da União dos Amigos de Palhais teve a iniciativa de organizar as festas de Verão em honra de Santo António, que ganharam tradição, mas ao longo dos anos os exemplos de atividades são vários, como é o caso das fogueiras e sardinhadas também em honra de Santo António, nos Santos Populares, e ainda os Bailes dos Namorados, pelo São Valentim e os tradicionais Bailes de S. Martinho, além de outros eventos, como teatro, bailes, rally paper, torneios de tiro aos pratos e de tiro ao alvo.
Um evento que se destaca entre as organizações da União dos Amigos de Palhais é a Grande Noite de Fados, que desde a primeira edição, em 2005, se realiza todos os anos em outubro ou novembro, e que tem vindo a ganhar dimensão, não se tendo realizado no último ano, devido à situação de pandemia.
Um dos grandes momentos da associaçaõ foi a construção da sede, inaugurada no dia em que a associação comemorava o 25º aniversário. Outro foi a festa do lançamento do disco “Mão Morta Revisitada”, dos Mão Morta, em outubro de 1995, na sede da associação, onde havia sido feita a mistura do álbum por parte de José Fortes.
Atualmente a União dos Amigos de Palhais, que recebeu o estatuto de utilidade pública no início do século, tem cerca de 500 sócios, mas menos de 300 sócios pagantes. O mais antigo é o fundador, Vítor Mateus Luís, que tem, agora, 80 anos.

Uma pequena aldeia

O descerrar da placa comemorativa dos 50 anos
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Artur Luís, porta-voz e membro dos órgãos sociais da coletividade, não esconde o “grande orgulho” ao ver “como uma aldeia tão pequena conseguiu manter uma associação desta natureza em funcionamento e como foi capaz de desenvolver tantas atividades culturais ao longo destes anos”.
O secretário da Assembleia Geral nota que a associação proporcionou aos associados e amigos, “momentos de convívio e lazer” e também “angariar fundos, quer para os melhoramentos na aldeia, quer para a construção do edifício-sede, que foi uma obra levada a cabo com um enorme esforço de todos, mas que nos deixa com um sentimento de realização e orgulho muito grande”.
O dirigente não fez parte da direção fundadora da União Amigos de Palhais, porque estava ausente do país, no Canadá, tendo, no entanto, feito parte da maioria das direções da associação, ao longo dos anos, sendo mesmo, por diversas vezes, presidente da Direção.
Para os festejos dos 50 anos estava prevista uma grande festa, que também não foi possível realizar, devido à pandemia de covid-19. O aniversário foi, ainda assim, assinalado com a organização de uma pequena cerimónia privada.
“No entanto ponderamos a realização, em data a anunciar, de um almoço convívio para celebrar este meio século de existência, caso a evolução desta situação em que nos encontramos o permita”, explicou o porta-voz da associação. ■

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