Uma rua propensa a acidentes em Alfeizerão

Na Rua do Relêgo, em Alfeizerão, os acidentes vão acontecendo sem que alguém responsável tome as medidas adequadas para acautelar a circulação das pessoas que ali passam e residem. A Junta de Freguesia tem conhecimento da situação e presumimos que os serviços camarários também devem estar informados dos acontecimentos registados nesta rua. Já alertamos por diversas vezes a presidente, Natividade Marques, no sentido de tomar uma posição séria relativamente a esta questão. Nessas ocasiões a presidente informou que estava pedido à Câmara a colocação de lombas, o que até agora não aconteceu. Voltamos de novo a escrever sobre o assunto porque no passado dia 28 de Agosto, pelas 9h30, numa altura em que a estrada se encontrava molhada devido à chuva, uma carrinha despistou-se e embateu no muro de uma vivenda localizada na referida rua, o qual tem sido uma “vítima”, visto que é o terceiro embate que sofre e que causa sempre estragos consideráveis.
A carrinha era conduzida por uma senhora que vinha da Serra dos Mangues (S. Martinho do Porto) com destino ao Coto, que nada sofreu. Apenas se verificaram danos materiais.A dona da vivenda, Celeste Barros Salazar, lamenta profundamente o facto de já ter feito uma exposição por escrito à presidente da Junta de Freguesia relatando tudo o que tem sucedido no muro da sua casa e também no muro existente no lado oposto. Acrescenta que há cerca de três anos, quando ia colocar o lixo no contentor, houve um veículo que subiu o passeio e não a atingiu porque o carro se imobilizou a escassos centímetros do local onde ela se encontrava.
A Rua do Relêgo tem grande fluxo de trânsito e os residentes sentem-se inseguros porque os acidentes vão acontecendo com certa frequência devido, sobretudo, a três razões: o traçado da rua não é perfeito, o excesso de velocidade por parte dos condutores e o facto do pavimento se encontrar bastante liso (precisava de uma nova camada de alcatrão).
Todos estes factores originam que as viaturas se despistem, subam passeios e embatam nos muros.

T. Antunes