Há muito tempo que o pavimento sobre a Vala do Moinho, à saída de Alfeizerão e na direcção do Casal da Ponte, necessitava de obras. E no momento em que se verificou a destruição da protecção do lado direito, provocada pela máquina corta-sebes da Junta de Freguesia, as coisas pioraram e o perigo agravou-se ainda mais naquele troço da estrada onde, diariamente, circulam largas dezenas de veículos.
Finalmente, há cerca de dois meses, a Câmara de Alcobaça iniciou os trabalhos que se impunham. A obra foi decorrendo lentamente e depois de construídas as partes laterais, os chamados pontões, os funcionários da Câmara em fins de Maio nunca mais apareceram.
A presidente da Junta de Alfeizerão, Natividade Marques, questionada sobre esta situação, informou que aguarda a todo o momento que sejam colocadas as respectivas protecções e seja feito o arranjo do pavimento naquela zona, ou seja, o seu alcatroamento.
Tratando-se de uma pequena obra, a população de Alfeizerão (algumas pessoas até acompanharam o desenvolvimento dos trabalhos) estranha que casos como este levem tanto tempo a concluir.
Mais um acidente na rua do Relêgo
Uma vivenda ficou com o muro quase totalmente destruído e o portão partido resultado de uma colisão entre dois veículos ligeiros, na rua do Relêgo, em Alfeizerão, no passado dia 6 de Junho, quando eram cerca das 20h30. O toque de um carro que vinha do lado de São Martinho noutro que transitava em sentido contrário deu origem a que o primeiro se despistasse e ocasionasse um acidente espectacular.
Porém, apesar do aparato, ninguém ficou ferido, certamente devido à robustez do veículo desgovernado e também porque naquela altura não se verificava a presença de gente naquela rua. O certo é que o carro bateu frontalmente no muro e depois rodopiou e foi derrubar o portão com a traseira.
Dado o número de acidentes acontecidos na referida rua, os residentes estão alarmados com a situação e apelam às autoridades responsáveis que sejam tomadas medidas sérias no sentido de proteger, não só os bens materiais, como a vida das pessoas que ali moram e de outras que lá passam.
Como já foi referido noutras ocasiões, esta rua tem um movimento bastante grande e os condutores nem sempre cumprem os limites de velocidade. Segundo a opinião de alguns residentes, os principais factores destas ocorrências são o piso escorregadio, nomeadamente quando chove, curvas acentuadas e o excesso de velocidade.
Esta é a rua de Alfeizerão com maior incidência de desastres. Já nela aconteceram vários despistes que causaram prejuízos em três casas situadas naquela zona, além de quatro carros que se encontravam estacionados junto aos passeios e que foram abalroados, daí resultando danos consideráveis.
Há anos que esta situação se vem verificando e a Junta de Freguesia tem conhecimento deste problema e está previsto a colocação de lombas ou passadeiras desniveladas para peões com a finalidade de obrigar os condutores a reduzirem a velocidade, mas esta obra tem sido sempre adiada.
Entretanto, se nada for feito para evitar outros casos semelhantes os moradores estão na disposição de apresentarem o assunto a instâncias superiores para que esta questão seja solucionada sem mais demoras, porque já passou tempo de mais.
A menos que se espere por situações mais graves.
T. Antunes






























