Na quinta-feira, dia 10 de Julho, cerca de 50 professores e funcionários da Escola Secundária Rafael Bordalo juntaram-se numa inédita acção de melhoramento dos espaços verdes da instituição, contando ainda com a colaboração da Câmara das Caldas da Rainha.
A iniciativa partiu da nova directora, Maria do Céu Santos, que assim que tomou posse, a 3 de Julho, lançou o desafio ao pessoal docente e não docente da escola sede do agrupamento para resolver um dos problemas mais prementes dos seus espaços exteriores – o extenso matagal que nele crescia porque a Parque Escolar deixou de ter dinheiro para cuidar do ajardinamento. A anterior direcção, por seu turno, nada fez para resolver este problema já que entendia que era exclusivo da Parque Escolar.
“Um dos pontos da minha candidatura foi precisamente a mudança da imagem da escola, que passa exactamente pelo seu aspecto físico”, explicou a nova directora à Gazeta das Caldas.
De ferramentas na mão e chapéu na cabeça, Maria do Céu Santos, não se distinguia dos outros professores e dos funcionários (da escola e autárquicos), que num espírito de entreajuda e companheirismo trabalharam durante todo o dia com o mesmo objectivo.
Nas palavras da directora a adesão superou todas as expectativas, o que só demonstra como “as pessoas reagiram muito bem e sentiam que era necessário fazer este tipo de intervenção para evitar a deterioração do exterior da escola”.
Ao final da manhã já se sentia o cheiro a sardinhas assadas, que juntamente com as febras, constituíram a ementa do almoço aberto à comunidade escolar e que se realizou na cantina. Também aqui o trabalho foi conjunto contou Céu Santos porque “a directora comprou a carne, a subdirectora o peixe e o resto do pessoal trouxe as sobremesas”.
Foi no ano lectivo 2010/2011 que a escola sofreu obras de requalificação, que incluíram a intervenção no seu espaço exterior. Contudo, passados três anos a Bordalo Pinheiro apresentava uma imagem degradada, devido à falta de manutenção durante este período.
Relativamente a esta falha, a nova directora garante que pretende comunicar à Parque Escolar, de modo a que esta assuma as suas responsabilidades. Contudo, caso esta comunicação não funcione, Maria do Céu Santos afirma que tem disponíveis “outros procedimentos menos amistosos”, neste caso judiciais, para exercer a devida pressão.
Beatriz Raposo
mbraposo@gazetadascaldas.pt































