Nem a tourada de 19 de Julho na Praça de Touros das Caldas, a favor dos bombeiros, teve muito público locais, nem a manifestação anti-tourada, convocada pela CREA – Caldas da Rainha pela Ética Animal, contou com muitos manifestantes.
De acordo com fonte policial no local, os cerca de 20 manifestantes eram menos de metade daqueles que tinham estado no protesto contra a corrida que se realizou a 20 de Junho.
Pela segunda vez consecutiva, os manifestantes anti-touradas não puderam seguir para além da esquina dos estação de Correios, uma vez que a Prótoiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia, também convocou uma manifestação para a mesma hora.
As autoridades policiais autorizaram o protesto da Prótoiro para junto da praça, mas, pela segunda vez, a federação acabou por não realizar nada. Esta parece ser apenas uma manobra para que quem é contra a corrida não possa chegar perto da praça.
No dia do protesto, a CREA começou por promover uma acção de rua durante a manhã no centro da cidade (em que só participaram três pessoas), e à noite fizeram um ajuntamento à porta do Vivaci, seguindo depois em marcha até aos CTT.
Empunhando cartazes de protesto, gritaram também várias palavras de ordem contra as touradas. No final da manifestação, pouco depois das 22h00, não quiseram prestar declarações à Gazeta das Caldas, pedindo para que fossem enviadas questões através do correio electrónico. Até ao dia de fecho desta edição não recebemos resposta.
Durante o intervalo da corrida de touros, o empresário Paulo Pessoa de Carvalho entregou à direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários um cheque no valor de 1504 euros, correspondente a um euro por cada espectador presente.
Isto quer dizer que na corrida em que participaram os cavaleiros Ana Batista, Lea Vicens e Salgueiro da Costa, e os forcados de Vila Franca e das Caldas, a praça de touros contou com menos de metade da sua capacidade de lugares (3200).
Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt































