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Os autos de cedência relativos ao Hospital Termal e seu património serão assinados no próximo dia 2 de Dezembro, pelas 17h00, no salão nobre dos Paços do Concelho, nas Caldas da Rainha. O documento será outorgado pelo sub-director geral do Tesouro e Património, Bernardo Alabaça, pelo administrador do CHO, Carlos Sá, e pelo presidente da Câmara, Tinta Ferreira.
A Direcção Geral do Tesouro já pagou os emolumentos ao Tribunal de Contas relativamente ao visto, pelo que a partir da próxima quarta-feira a concessão das termas será da responsabilidade do município caldense.
A primeira proposta, por parte da tutela, para a concessão das termas, chegou ao executivo caldense a 31 de Maio de 2013, e previa a cedência por apenas 30 anos e o pagamento da renda a partir do terceiro ano.
Depois de mais de dois anos de negociações, a autarquia caldense irá receber o Hospital Termal por um período de 70 anos, pagando renda apenas a partir do 25º ano, e o Parque, mata e pavilhões, por 50 anos, com um período de carência também de 25 anos.
Entretanto, na passada segunda-feira, estiveram nas Caldas Paul Simons e Mário Crecente, respectivamente presidente e vice-presidente do comité científico da Associação Europeia das Cidades Históricas Termais, a que Caldas aderiu no início do ano, e que constataram o elevado potencial que o património e o aquífero termal possuem. Igualmente consideraram que a cidade pode aproveitar o grande movimento europeu de renovação e recuperação das termas, dando como exemplo o que se passou em Bath na Inglaterra.
