Tentativa de violação gera preocupação e revolta popular

Crime na noite de sábado perto da rodoviária foi confirmado pela PSP. Autoridades investigam e buscam o suspeito

Na madrugada do passado domingo, 20 de outubro, por volta das 3h00, na Rua Heróis da Grande Guerra, perto do terminal rodoviário e do posto dos CTT nas Caldas, um homem de origem asiática terá batido numa mulher, tendo depois tapado a sua boca e tentado violá-la.
A informação foi partilhada em tom de alerta, nas redes sociais, com a divulgação de um retrato robot e a informação de que o homem, careca e de bigode, usaria uma pulseira grossa de metal em forma de corrente e que estaria ferido numa das mãos, uma vez que teria sido mordido pela vítima ao defender-se durante o ataque.
Ao ouvir os gritos da vítima, duas pessoas acorreram ao local e o suspeito ter-se-á colocado em fuga.
As autoridades foram chamadas ao local, havendo uma testemunha que viu o suspeito em fuga. A mulher foi levada ao Hospital das Caldas.
Gazeta das Caldas confirmou com a Polícia de Segurança Pública a existência de uma queixa por tentativa de violação na madrugada de domingo.
Ao nosso jornal, o comandante da Divisão Policial das Caldas da PSP, Hugo Marado, esclareceu que após a queixa, realizaram diligências “para perceber se existiam ou não estabelecimentos naquela zona com imagens de video-vigilância e a investigação agora está entregue à Polícia Judiciária, que tem feito diligências nas quais a PSP tem colaborado quando solicitado”.
Nas redes sociais explicava-se que o suspeito terá rondado aquela área entre as 22h00 e as 3h00 e descreve-se que terá perpetrado mais do que uma tentativa de ataque nessa noite, mas, a PSP, embora não excluindo o cenário, realça que lhe chegou apenas uma queixa.
O comandante apela ainda às pessoas que não queiram fazer justiça pelas próprias mãos e que confiem no trabalho das polícias. Hugo Marado revela também que têm recebido várias chamadas a alertar para a presença do suposto suspeito em diferentes locais, mas que não se têm confirmado e que a PSP tem feito, também, abordagens. ■