Mais de 150 mil pessoas passaram pelas Tasquinhas da Expoeste durante os 10 dias da realização da Expotur, segundo a organização. O evento tem a ambição de se internacionalizar, convidando tasquinhas de outros países a participar, mas primeiro é necessário construir cozinhas de raiz e equipá-las condignamente num projecto que custa 150 mil euros.
“Além de muita gente de várias regiões foi constatável a presença de muitos turistas que têm mais poder de compra do que nós”, disse António Marques, responsável pelo parque de exposições. Este responsável acrescentou que foi notório uma maior afluência de público e também de mais consumo.
No domingo, 16 de Agosto, na sessão de encerramento, esteve presente o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos. Este sublinhou a mais valia deste evento que acaba por ser central e muito contribuir para o funcionamento das colectividades do concelho.
António Marques comentou que a Festa de Verão teve a visita da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) que fez alguns reparos relacionados com as temperaturas e ainda com um exaustor. Os agentes verificaram também se tinham sido feitas as alterações que foram pedidas no ano passado e que estavam relacionadas com a canalização do gás.
“Fizemos mais do que nos foi pedido pois encontrámos uma empresa que além das rectificações pedidas, ainda nos fez a certificação da nova canalização”, disse o responsável.
António Marques contou ainda que o plano de emergência está aprovado pela Protecção Civil e que este ano “foi também entregue à ASAE”. Diariamente estiveram presentes uma ambulância, elementos da Cruz Vermelha e dos Bombeiros.
Segundo o director, há oito saídas de emergência e duas das principiais “estão sempre abertas”. António Marques referiu ainda a boa colaboração com o Aki, que permitiu o uso do seu parque de estacionamento nos dias de maior afluência.
Para este responsável, é preciso prosseguir com o projecto para a construção de cozinhas na Expoeste a fim de proporcionar melhores condições às colectividades. O investimento “será na ordem dos 150 mil euros” pois é necessário construir e equipar tudo com fogões industriais e rede de frio. Se a ideia é internacionalizar as tasquinhas em futuras edições, “é preciso concretizar este investimento”, disse.
O director do parque de exposições também considera que é preciso apostar um pouco mais na animação musical, que este ano se cifrou em 33 mil euros (já com IVA), sem nunca esquecer a aposta nos grupos, ranchos e associações locais.
Natacha Narciso
nnarciso@gazetadascaldas.pt
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