Os subcontratados do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) que estiveram em greve entre os dias 25 e 27 de Outubro já receberam o pagamento do subsídio de férias que estava em atraso, mas falta ainda o pagamento das horas extraordinárias aos trabalhadores de Peniche e Caldas da Rainha. O CHO não explicou por que não deu indicações iguais à Lowmargin (entidade empregadora dos subcontrados) para fazer os pagamentos em falta nos três hospitais.
A 4 de Outubro foi pago aos precários do CHO o subsídio de férias em atraso, tal como acordado entre os trabalhadores e a administração do Centro Hospitalar na sequência da greve realizada entre 25 e 27 de Outubro.
Mas as horas extraordinárias em falta – que faziam parte das reivindicações dos precários – só foram ainda pagas aos trabalhadores do hospital de Torres Vedras, estando em falta para os de Peniche e das Caldas da Rainha.
De acordo com um comunicado destes profissionais, a empresa empregadora Lowmargin só terá tido autorização do CHO para pagar a uns e não a outros.
Os trabalhadores queixam-se que o Conselho de Administração “continua a agir com dois pesos e duas medidas” e que não vão desistir das remunerações que estão em atraso e ameaçam com nova greve.
Em breve deverá haver um novo plenário para decidir os próximos passos na defesa dos seus direitos laborais.
O Bloco de Esquerda voltou a questionar o Governo sobre a situação dos serviços prestados pelo CHO e a situação de precariedade dos seus trabalhadores pois não obteve respostas às questões que colocou há cerca de um mês.
Gazeta das Caldas questionou o CHO sobre a situação da falta de pagamento das horas extraordinárias, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.
O Movimento Precários do CHO vai realizar, na próxima quarta-feira, o debate “Combater a precaridade e defender o SNS”































