O desmantelar do quiosque na Praça 5 de Outubro onde o CLN tinha a sua sede está a causar polémica
A autarquia caldense resolveu demolir o quiosque da Praça 5 de Outubro e, segundo alegam os organizadores do Caldas Late Night, evento que se vai realizar no final de maio – não os informaram que tal iria acontecer. E desta forma resolveram mostrar a sua indignação com uma publicação nas redes Instagram e Facebook. No post queixavam-se de que não tinha existido nenhuma comunicação, que a Câmara tinha destruído a sua sede e afirmavam: “É triste não contar com o mínimo de respeito da CMCR. O CLN ficou sem casa”.
Tal atitude suscitou um comunicado, por parte do município, que dava a conhecer que o quiosque “causava impedimentos visuais” e se tinha transformado “num local de insegurança e de falta de higiene urbana” e por isso foi desmantelado. Informou ainda que tal espaço “nunca foi atribuído para sede ao CLN”. O mesmo documento afirmou que “o uso inflamatório da opinião pública, mal-intencionado, calunioso e acima de tudo desonesto não é a forma de comunicar que este executivo defende e apoia”. O comunicado da Câmara fez com que surgisse novo comunicado, agora da organização do CLN 2023, a 27 de março. Neste contam que estabeleceram contacto com vários órgãos da autarquia (Gabinete de Eventos, Juventude e elementos do gabinete do edil caldense) e “todos expressaram que não tinham conhecimento da demolição do espaço”. Além de um reconhecido problema de comunicação, a organização do CLN disse que foi contatada pelo presidente da Câmara “para agilizar uma reunião de forma a clarificar a situação e preparar a próxima edição do evento”. Só que, com a saída do comunicado, o caso mudou de figura, e a organização do CLN considerou-o como “uma falta de consideração e compreensão para com a frustração de um movimento juvenil que contribui para o desenvolvimento da cidade há mais de 25 anos”. Reconhecem que não existe nenhum protocolo de cedência do Quiosque pois o CLN não é associação, mas mencionam factos que mostram que o espaço, agora desmantelado, era “um ponto central do evento” e mostram registos fotográficos da utilização do mesmo, desde 2015.
CLN e município, nos comunicados, mostram-se prontos a dialogar. ■































