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Termina este sábado um simpósio dedicado ao tema “Horizontes cistercienses. Estudar e caracterizar um scriptorium medieval e a sua produção: Alcobaça. Identidades locais e uniformidade litúrgica em diálogo”, através da plataforma Zoom.
A iniciativa, que se realiza desde 2017, resulta de uma parceria entre o Instituto de Estudos Medievais (IEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da Universidade Católica Portuguesa, entre outros parceiros público-privados, tendo como objetivo o “estudo [interdisciplinar] e a datação dos manuscritos litúrgicos iluminados do scriptorium de Alcobaça, num corpus constituído por 50 códices”, produzidos “desde finais do séc. XII até os inícios do séc. XVI”. Em análise vão estar aspetos materiais (pigmentos, decoração de iluminuras, métodos de encadernação e materiais), bem como o conteúdo litúrgico das obras (em articulação com as orientações de Cister e a influência do contexto local), como dá a conhecer o site do projeto.
O simpósio surge na sequência dos “novos conhecimentos” que têm sido produzidos acerca do estudo dos scriptoria cistercienses num contexto europeu, visando este projeto “discutir e colocar o caso português nesta corrente historiográfica europeia, através do estudo do scriptorium do Mosteiro de Alcobaça, entre os finais do séc. XII e o XVI”.
