Sueca, de 71 anos, que reside nas Caldas da Rainha há uma década entra amanhã a bordo de um dos maiores veleiros do mundo
Sandy Rose é um bom exemplo de que nunca é tarde para seguir os sonhos. Aos 71 anos, a sueca, que reside nas Caldas desde 2013, decidiu candidatar-se a uma vaga como marinheira a bordo do Gotemburgo, o maior veleiro de madeira do mundo, que parte amanhã de Lisboa para Málaga. A viagem dura seis dias e permitirá a esta antiga professora de Inglês, Literatura e História “concretizar um objetivo de vida”.
“Gosto de velejar, o que faço há mais de 40 anos, mas agora decidi tentar a minha sorte e fazer parte desta viagem histórica”, explica a “caldense”, que tem a “última oportunidade” para fazer parte da expedição, dado que está a atingir o limite de idade permitido para membros da tripulação.
O Gotemburgo, uma réplica de um navio do século XVIII que pertenceu à Companhia Sueca das Índias Orientais, está a cumprir uma expedição de dois anos, que tem como porto de destino Xangai, na China.
Depois de atingir a costa de Málaga, o veleiro segue para Nice e para Malta, mas Sandy Rose sai em Espanha. “Vou estar a trabalhar no duro durante uma semana para cumprir este sonho de velejar no maior veleiro do mundo. Depois disso, posso descansar”, diz a mulher que se enamorou pela cidade das Caldas… devido ao Parque D. Carlos I.
O filho casou com uma portuguesa e Sandy e o marido, Peter Rose, entretanto falecido, decidiram mudar-se para o nosso país. “Quando chegámos ao parque, percebemos que era aqui que queríamos viver e comprámos casa nas Caldas”, explica a sueca, que já velejou em barcos mais pequenos e faz desportos aquáticos na Lagoa de Óbidos, mas se prepara para viver uma “experiência única”. ■































