Sim, já me apercebi. Dei-me conta quando vi cartazes num café onde vou todas as manhãs. Tive curiosidade em olhar para o programa e queria muito ir a algum dos concertos, até porque muito gosto de jazz e toco piano e bateria, mas neste momento não tenho um horário compatível.
Para os jovens músicos que estão em início de carreira, o festival é também uma excelente oportunidade para tocarem e darem a conhecer o seu talento, pois no dia-a-dia nem sempre é fácil encontrarem bons locais para actuar.
Ouvi falar do festival na comunicação social, passei agora por um café onde reparei que vai haver um concerto. Sei que há espectáculos a decorrer no CCC, mas ainda não fui a nenhum. A minha vida profissional tem-me limitado muito os horários.
Mas vivi em Barcelona quase quatro anos e lá este tipo de iniciativas é muito comum, há muito a cultura do jazz. A maior parte dos bares, cafés e restaurantes tem uma porta aberta para a música ao vivo, seja com DJs ou bandas. Acho positivo que nas Caldas também haja alguma iniciativa deste género.
Mafalda Milhões, livreira (Caldas da Rainha) | N.N.
Sim, claro que sim. O primeiro contacto que tive foi em Óbidos, onde assisti a um concerto integrado no Folio. Agora, mesmo ao pé da minha casa, vai haver outro espectáculo, no café Capristanos. Espero conseguir ir lá com a minha filha. Mas é impossível não nos darmos conta das movimentações. Dá quase a sensação que estamos na Baixa de Lisboa, num ambiente urbano e sofisticado.
O que nós queremos é uma cidade viva, com uma pulsada cardíaca acelerada e estes concertos fora do auditório contribuem para isso. Além de que também apanham de surpresa aquelas pessoas mais distraídas, que de outra forma se calhar não se apercebiam do festival.