A tradicional Festa de Santo Amaro realizou-se nos dias 15, 16 e 17 de Janeiro com sol no primeiro e último dia, mas diz o povo que Santo Amaro normalmente gosta de chuva e assim o dia 16 fez-lhe a vontade. No entanto, a procissão voltou a sair embora se notasse a falta de voluntários. Em contrapartida, na véspera (dia 14) o tempo esteve bom e como era domingo, apareceu um número razoável de forasteiros.
Como é hábito estiveram nestes festejos, nomeadamente nas duas missas celebradas na capela, algumas pessoas da Nazaré e de outros lugares, que com a sua fé no santo, aqui vêm pagar as suas promessas.
A comissão, que teve como juiz, José Manuel Bernardino, lamenta que tivessem algumas dificuldades na organização desta festa, que já se realiza há 300 anos, devido à falta de apoios. Há que ter em conta que os tempos actuais são diferentes e a vida das gentes de Alfeizerão também. Aliás, não podemos esquecer que os dias 15 e 16 desta vez foram dias de semana.
As procissões foram acompanhadas pela Filarmónica do Cadaval e, curiosamente, até um drone filmou o acto religioso do dia 15.
Do programa constava a realização de três bailes, que tiveram lugar numa tenda cedida pela Câmara de Alcobaça. Também o Rancho Nazaré Mar, da Nazaré, participou e os seus participantes dançaram mesmo descalços, no recinto, à falta de um estrado ou outra protecção.
Os pinhões, as fogaças, as cavacas das Caldas e as farturas não faltaram, mantendo a tradição.
O pilar económico da festa é a barraca-restaurante. Teve movimento nomeadamente no dia 15. Estes festejos finalizaram com a saída da Música da Fatia, cujos participantes divertiram-se imenso, não fugindo à sua matriz.
A bandeira para o próximo Santo Amaro foi entregue a Carlos Ferreira do Casal da Ponte.
T. Antunes































