Rubricas do passado que fizeram a Gazeta

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Recorde algumas das mais famosas colunas que fizeram história nas páginas da Gazeta das Caldas.

Zé Povinho é talvez a rubrica mais famosa da Gazeta das Caldas na atualidade e aquela que mais curiosidade atrai junto dos leitores. Zé Povinho, enquanto rubrica, entenda-se, nasceu já nos anos 90 do século passado e nunca foi assinada por ninguém. O Zé Povinho pretende dar a conhecer a visão de um qualquer cidadão sobre determinado tema e daí a escolha por esta personagem de Bordalo Pinheiro que representa o povo. O objectivo é destacar uma personalidade ou entidade que tenha feito algo de positivo e responsabilizar outra por algo de negativo ocorrido naquela semana.
Mas já nos anos 80 havia uma rubrica intitulada “O Que Diz o Zé”, que apresentava esta veia contestatária e crítica, também presente, por exemplo no “Espião Urbano” e no “Submarino Amarelo”. Também nessa altura existiam os “Aplausos e Assobios”, que cumpria precisamente esta função de destacar, pela positiva e pela negativa, algum facto ou personalidade.
Mas o Zé Povinho é apenas uma das mais conhecidas e é, tendo em conta a história do jornal, bastante recente, assim como, por exemplo, os cartoons de Bruno Prates ou as crónicas da escritora Isabel Castanheira. Da história mais recente ficam na memória também, por exemplo, os excertos partilhados pelo juiz desembargador e escritor de Salir de Matos, Carlos Querido. Uma das rubricas com maior longevidade é a análise de livros de José do Carmo Francisco, que ainda se mantém.
Mas há outras rubricas a que os leitores da Gazeta tinham acesso nas páginas do seu jornal e que fazem parte da memória caldense, como os perfis de Leonel Cardoso, que nas décadas de 60 e 70 do século passado deixaram uma marca, o “Canto do Galo”, de Amílcar Figueiredo ou “As Pratas da Casa”. Já na década de 70 surgem os “Casos ao Acaso”, de Domingos D’El Rio e, depois, a rubrica “Pela Vida”. Mais tarde, “Deitar Contas” e “Continuação”, de João Bonifácio Serra também fizeram história, assim como “Recordando” de Ernesto Moreira ou as “Crónicas da Aldeia”, de Nobre Ferreira. “As tristezas da nossa terra”, de Rosa Maria, a “Proposta de uma imagem”, de Vasco Trancoso e a “Imagem” de Valter Vinagre, também se eternizaram na memória caldense, assim como “Histórias de Vida”, de Carla Tomás, “À Volta das Termas”, de Jorge Mangorrinha ou as “Memórias Vivas”, de Costa e Silva, entre tantas outras.

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