
Os veículos voltaram a poder circular entre o Largo da Rainha e a Praça da República, depois de esta rua ter encerrado para obras tanto ao nível do solo como do subsolo, com a colocação de esgoto separativo.
O vereador Hugo Oliveira salientou que foi cumprido o prazo combinado com o empreiteiro para a realização desta intervenção.
“No programa de concurso o prazo era de 10 semanas e foi feita em sete semanas e meia”, acrescentou ainda Tinta Ferreira. A obra nesta zona avança agora pela rua Emídio de Jesus Coelho, mas a intervenção no Largo da Rainha só estará concluída quando for feita a ligação à rua de Camões (onde também haverá obras).
Obras incompletas
Tal como aconteceu noutras intervenções nas obras da regeneração urbana, a da rua General Queirós não está totalmente concluída porque falta a renovação da iluminação pública e a colocação do pavimento do betão poroso nas passadeiras.
Também na rua Raul Proença as passadeiras estão por finalizar por causa do betão poroso (que serve, essencialmente, para que os invisuais percebam que existe uma passadeira naqueles locais).
“A empresa que vem fazer aquilo, não vem fazer só uma passadeira ou duas, só vem se for para fazer mais”, explicou o vereador, garantindo que isso será concluído durante o mês de Agosto. Em algumas ruas onde já houve obras, terá que ser levantada a calçada já colocada para instalar o betão poroso junto às passadeiras. Na rua Raul Proença nem sequer houve preocupação em deixar um piso “transitável” pelos peões.
A partir de 19 de Agosto reiniciam-se as obras nas avenidas 1º de Maio e da Independência Nacional, sem que haja cortes na circulação de veículos, a não ser em casos pontuais.
Segundo Hugo Oliveira, a Câmara está também a rectificar “alguns pormenores” em várias obras que foram realizadas. Apesar destas rectificações e alterações aos projectos iniciais, Tinta Ferreira garante que os trabalhos a mais nas obras não ultrapassam os 3 ou 4%. Nos dois eixos de obras que estão a ser intervencionados já terão sido gastos cerca de metade das verbas previstas.
Nas declarações aos jornalistas, o actual presidente da Câmara deu ainda a entender que as obras estavam agora a decorrer de uma forma mais rápida. “Os prazos anunciados à população têm sido cumpridos”, o que não acontecia de há alguns meses para trás. No entanto, não quis fazer nenhuma ligação com a saída de Fernando Costa da Câmara (a partir dessa altura passou a ser Tinta Ferreira o responsável pelas obras) ou com o aproximar das eleições autárquicas. Na sua opinião, isso deve-se ao facto de ter sido mais complicado realizar obras durante um Inverno mais rigoroso, mas a verdade é que no Verão passado também houve atrasos nas obras.
A Câmara vai continuar à espera de uma hipotética recuperação da empresa J. Coutinho SA, para que esta possa realizar a construção do parque de estacionamento subterrâneo em frente à Câmara. “É uma empresa da terra que tem tido dificuldades” e a autarquia está à espera que a situação fique definida para decidir quem fará a obra.
“Constou-me recentemente que o proprietário voltou a ter responsabilidade na gestão dos activos e passivos da empresa” e, na sua opinião, deve ser tido em conta o facto de se tratar de uma empresa do concelho. Para isso até foi renegociado, com a União Europeia, o prazo previsto para construção do parque. “Estamos ainda longe de terminar o prazo”, concluiu.
Pedro Antunes
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