Moradores e comerciantes do Bairro Lisbonense alertaram para esta situação, que se tem vindo a agravar. PSP tem reforçado as patrulhas no local. Câmara salienta que a situação se arrasta há anos
Moradores e comerciantes no Bairro Lisbonense, nas Caldas da Rainha, falam de um clima de insegurança, com a proliferação de arrumadores de carros e de ocorrências de roubos, prática de prostituição, tráfico de droga e rixas no parque de estacionamento entre o centro comercial La Vie e o cemitério, nas Caldas.
Testemunhas contam mesmo que chegam a encontrar-se naquele local cerca de dez arrumadores de carros e exigem medidas.
Os moradores e comerciantes já enviaram cartas à Câmara, à Junta de Freguesia e também à PSP, admitindo vir a avançar com um abaixo-assinado.
Da parte dos comerciantes queixam-se também que há clientes que deixam de ir aos seus estabelecimentos devido a esta situação.
Em 2021, a PSP já levantou doze autos de contra-ordenação relativos aos arrumadores
A presença de arrumadores naquele estacionamento não é uma novidade, mas a situação tem vindo a agravar-se nos últimos tempos, contaram os queixosos. Nos últimos dias, e após as queixas, sente-se, segundo os próprios, uma passagem e paragem mais regular da parte da PSP naquele local, o que tem vindo a atenuar os problemas.
Questionada pela Gazeta das Caldas, a PSP, através do Comandante Distrital, disse que no âmbito das suas atividades diárias, “tem detetado alguns cidadãos que se dedicam à referida prática”. A força policial esclareceu que, neste sentido, “no presente ano, foram processados 12 autos de contraordenação” relativos a esta prática nas Caldas.
Para resolver a situação “têm sido promovidas diversas ações de fiscalização e de patrulhamento regulares em toda a sua área de responsabilidade”, nas quais se inclui o parque de estacionamento em causa, “tendo em vista a garantia da ordem e da tranquilidade públicas, bem como a segurança e a proteção das pessoas e dos bens”.
Sobre este assunto, a PSP salienta ainda que, “em articulação com a Câmara das Caldas, empenha os seus recursos para mitigação deste fenómeno”.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, diz que esta é uma situação “muito antiga” e explica que, através dos serviços sociais, fazem rondas quinzenais para tentar reencaminhar estas pessoas. “Cá estamos para dar o nosso contributo”, disse o autarca, realçando, ainda assim, que “a cidade já viveu momentos piores” em relação a este problema. ■






























