Ricardo Raimundo mostra como se faz um doce conventual

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Chef recriou a sopa dourada de Alcobaça para os leitores da Gazeta. Pode sempre
tentar fazer isto em casa

Nos últimos três anos, Ricardo Raimundo integrou o júri da Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais de Alcobaça. O premiado chef é, de resto, um verdadeiro embaixador dos produtos regionais e aceitou o repto da Gazeta das Caldas para recriar um doce conventual de Alcobaça, para que os leitores possam tentar reproduzi-lo em casa. E é caso para dizer que, qualquer que seja o resultado final, vale a pena tentar…
Natural das Caldas da Rainha, foi no atelier que possui na Benedita que Ricardo Raimundo levou a cabo a árdua tarefa de apresentar uma sopa dourada diferente do habitual, mas que procura “respeitar as particularidades da doçaria conventual”
“Tentei fazer uma sopa dourada, introduzindo a maçã golden, até por causa do nome (dourada), para trazer mais frescura ao prato”, explica o 2º classificado do concurso Chef Cozinheiro do Ano de 2015, notando que procurou fazer um prato “com várias texturas e técnicas”, camarelizando o pão de ló.
Ricardo Raimundo não esconde a admiração pelos monges cistercienses, que, “com poucos ingredientes”, conseguiram “fazer muitas coisas interessantes” na cozinha, sobretudo tendo em conta que “não tinham grandes métodos de conservação e havia dificuldade com os ingredientes”.
Para o chef, esta sopa dourada “é um prato relativamente simples de fazer”, pelo que, aqui chegados, o leitor não tem desculpas para o tentar fazer em casa. E, claro está, saborear.

A minha Sopa Dourada

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