PSD continua com maioria absoluta nos dois órgãos autárquicos do município
O salão nobre dos Paços do Município do Cadaval foi pequeno para acolher tantas pessoas que quiserem estar presentes na tomada de posse dos novos órgãos municipais, cujo ato eleitoral de 12 de outubro não trouxe novidades em relação ao resultado final, pese embora as seis candidaturas que concorreram à Câmara Municipal. O social democrata Ricardo Pinteus, apesar de se apresentar na corrida autárquica como presidente, foi a primeira vez que foi a votos como cabeça-de-lista pelo PSD, pois tinha ‘herdado’ a presidência com a saída de José Bernardo Nunes, que transitou para uma das vice-presidências da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, com a pasta da Agricultura e Pescas.
Ricardo Pinteus, à frente de um executivo que mantém a maioria absoluta com quatro mandatos pelo PSD para além do próprio, entrou agora para a vereação Telmo Santos, a tempo inteiro, e mantêm-se Délia Fialho, a meio tempo, e Dinis Duarte, a tempo inteiro – e os restantes três vereadores a repartirem-se pelo PS – continuam João Filipe Reis e Tânia Paulo – e a estreia, pelo Chega, do vereador Vítor Lemos.
Continuando com maioria absoluta na Assembleia Municipal, o PSD conta com 10 mandatos, o PS 7 e o Chega estreia-se neste órgão com 4 eleitos. Rui Soares foi reconduzido enquanto presidente da mesa para o terceiro mandato, sendo acompanhado por mais duas secretárias que integraram a sua lista: Eugénia Sousa e Liliana Batista.
Ricardo Pinteus sublinhou na sua intervenção durante a tomada de posse que promete “diálogo e sentido de responsabilidade” durante os próximos quatro anos, assumindo o que considera ser “uma enorme responsabilidade” pela confiança demonstrada pelo eleitorado, que reforçou em número de votos a lista do PSD. Pretende prosseguir o trabalho também por si trilhado nos últimos anos com José Bernardo Nunes, impedido de se recandidatar devido à lei de limitação de mandatos. Consciente que as eleições contribuíram para “uma democracia renovada”, comprometeu-se a respeitar “a diversidade política” que “é um sinal da vitalidade democrática”, cuja câmara municipal passa a estar composta com três partidos políticos representados, pelo que “deve ser encarada como uma oportunidade para enriquecer o debate e encontrar melhores soluções para o nosso território”. Apelou ao sentimento de “união” em torno dos grandes objetivos estruturais para o desenvolvimento e progresso do concelho. Frisando que o momento marcou o início de um novo ciclo autárquico, garante “proximidade e rigor” do trabalho. O autarca pretende um município moderno, solidário e sustentável: “Queremos um Cadaval que se afirme na região e seja motivo de orgulho para todos os habitantes”.
Já Rui Soares, enquanto presidente da Assembleia Municipal, compromete-se com a imparcialidade no uso do cargo.































