
O última número da revista Aposta, que é o boletim oficial dos Correios de Portugal, traz em grande destaque uma reportagem sobre as Caldas da Rainha. São cinco páginas onde se fala das origens da cidade, dos locais de interesse, da gastronomia e da cerâmica, sem esquecer uma ida à Foz do Arelho.
O texto, da autoria de José Duarte Martins, é acompanhado de 16 imagens, com destaque, como é natural, para a Praça da Fruta e o Parque D. Carlos I.
“Passear no parque D. Carlos I é um prazer. Um jardim romântico do século XIX, onde a sua vegetação, árvores seculares, alamedas… e a presença constante de obras escultóricas convidam o visitante aos prazeres da natureza e da introspeção”, lê-se na revista que se detém, também, na beleza das placas toponímicas locais.
O jornalista conta que saiu de manhã cedo de Lisboa e relata a sua chegada às Caldas e tudo o que fez ao longo do dia, incluindo a visita aos museus e um passeio pela Praça da Fruta e pelo “bulício” da rua das Montras. Detém-se na gastronomia caldense, revelando-se apreciador da doçaria, e faz uma incursão à Foz do Arelho.
A reportagem inclui ainda uma caixa sobre a estação dos correios das Caldas da Rainha na qual se pode ver uma fotografia com nove dos 11 elementos que compõem a equipa que lhe está afecta.
O texto diz que a estação tem “uma nova imagem e sala ampla” e que acolhe 800 clientes por dia. Mas, naturalmente, é omisso em relação ao mau serviço que nele é prestado, com filas de espera desmesuradas e clientes desesperados, impacientes e desta forma maltratados à espera da sua vez para serem atendidos. Neste particular, Caldas da Rainha agradece a publicidade feita através de uma revista que tem uma tiragem de 32.400 exemplares, mas a cidade agradecia uma segunda estação de correios ou um serviço mais célere na actual.































www.ctt.pt/fectt/export/download/grupoctt/comimagens/APOSTA102.pdf
Esta revista é um exemplo do pior jornalismo. Aumentaram a população em quase 200 000 e o número de bicas do chafariz em dois. Seria melhor pôr este pessoal a trabalhar a entregar correio às casa e aos negócios. Deixem as revistas aos profissionais.