A Câmara do Cadaval assinou a 14 de Fevereiro um protocolo para utilizar fertilizante natural à base de folhas e pedúnculos que resultam da calibragem da fruta na central de armazenamento da Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval (Coopval).
Estes resíduos passam pela vermicompostagem, num processo em que se usam minhocas para acelerar a degradação da matéria, tornando-se depois num fertilizante rico em nutrientes. Além disso, permite reduzir os desperdícios.
A Coopval começou a fazer este composto nas suas instalações em finais de 2014, numa caixa com dois metros de comprimentos, dois de largura e 1,5 metros de altura. Até final de 2016 produziu cerca de uma tonelada, tendo agora celebrado o protocolo para fornecer a autarquia, que o irá usar na manutenção dos espaços verdes públicos.
A autarquia não tem nenhuns custos com o fertilizante, excepto o transporte do mesmo para os locais de aplicação.
Actualmente a central tem quatro caixas de compostagem e estima uma produção anual entre duas a três toneladas.
José Bernardo Nunes, presidente da Câmara do Cadaval, disse que “os benefícios são vários, a começar pelo aproveitamento de material que é normalmente encaminhado para tratamento de resíduos”. Outra das vantagens é que assim se “obterá uma mais-valia ambiental e económica” porque a Câmara “deixará de adquirir no mercado cerca de três toneladas de adubos convencionais”.































