Regulamento dita novas regras para a Praça da Fruta

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Gazeta das Caldas

DSC_0089A Praça da Fruta vai ter uma balança comum e um livro de reclamações para uso dos clientes. E as hastas públicas para aquisição de lugares passam a realizar-se quadrienalmente. Estas são algumas das medidas que estão incluídas no novo regulamento para aquele espaço, que se encontra para apreciação da Assembleia Municipal.

Com o funcionamento da “nova” Praça da Fruta surgem também novas regras. O regulamento em vigor data de 1987 e, por estar desajustado das necessidades actuais, será substituído por um novo documento que ainda vai ser apreciado na Assembleia Municipal.
Na praça será colocada uma balança comum para usufruto de todos os clientes. Está a ser estudado o local da sua colocação e deverá estar disponível para que o utente possa fazer a pesagem ou confirmar algum peso dos produtos que adquiriu. “Trata-se de uma acção também para protecção dos próprios vendedores” , disse o vereador Hugo Oliveira, adiantando que esta foi uma sugestão feita há alguns anos pelos próprios.
Haverá também um livro de reclamações que será colocado no Espaço Turismo. Este equipamento ao cimo da praça (cuja obra esteve parada e entretanto recomeçou) deverá estar concluído dentro de quatro meses, informou o autarca. Será também nesse espaço que irão funcionar as casas de banho de apoio.
O novo regulamento dita também que os vendedores estão proibidos de fumar e que não deverão apresentar-se com aspecto repelente ou andar embriagados. Aos frequentadores do mercado não é permitido levar cães ou outro animal, à excepção do cão-guia para invisuais.
Nas entradas do mercado já estão colocados placards para as pessoas terem informação, de forma simbólica, sobre os produtos que ali são comercializados. Depois, em cada uma das bancas também haverá a correspondente identificação.
Está também prevista a existência de sacos próprios para a praça. Trata-se de uma acção incluída no projecto Marca Praça da Fruta, aprovado no Orçamento Participativo de 2013. Para além disso, há a possibilidade nesse projecto dos produtos serem entregues em casa dos clientes, de bicicleta.
A limpeza da praça é agora feita por uma máquina que, além de não estragar a calçada, também permite uma acção mais regular de lavagem. Para quem estragar a calçada está previsto o pagamento de uma multa mas, de acordo com o autarca, até à data ainda não houve prevaricadores.
Os lugares do mercado foram todos comprados em hasta pública e não chegaram para a procura. Ainda recentemente vagaram dois e foram arrematados, um deles por mais de 900 euros. Os lugares são depois comprados ao mês ou usados ao dia, caso o dono não chegue até às 8h30.
De acordo com Hugo Oliveira, há bastante interesse em vender na praça e começam a aparecer áreas novas como a das plantas aromáticas ou ideias para fazer sumos naturais de fruta. O autarca garante que tal é possível e foi a pensar também nesses novos usos que foi colocada electricidade em metade do tabuleiro. Mas, neste momento a electricidade ainda não está instalada porque “houve um atraso do empreiteiro”, justificou Hugo Oliveira.
O autarca disse ainda à Gazeta das Caldas que tem tido queixas de “algum exagero” por parte dos agentes da PSP relativamente  às cargas e descargas à volta da praça durante o decorrer do mercado e pede algum “bom senso” por parte das autoridades. Adianta que o futuro passa por colocar ali parquímetros que terão a primeira meia hora mais barata do que o usual e depois o aumento será significativo, de modo a potenciar uma maior rotatividade dos carros.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt

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Queixa contra o ruído apresentada ao Provedor da Justiça

Catarina Pardal mora num prédio junto à Praça da Fruta e acorda diariamente às 5h00 da manhã com o barulho dos ferros das bancas a serem atirados para o tabuleiro.  A moradora começou por falar com o vereador Hugo Oliveira sobre esta situação e enviou dois e-mails para o secretariado da presidência, sem que tenha tido qualquer resposta. Enviou então cartas registadas para os presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal a contestar o regulamento e a propor a passagem da montagem das barracas das 5h00 para as 7h00 da manhã, baseada na lei do ruído. Também não obteve respostas.
Aproveitou o período de discussão pública da proposta de regulamento para a Praça da Fruta para contestar e, entretanto, na passada sexta-feira, Catarina Pardal enviou uma carta ao Provedor de Justiça a relatar a sua situação, para a qual aguarda agora resposta.
A moradora refere que o ruído é bastante e que considera que não faz sentido “montar as barracas tão cedo”.
De acordo com o vereador Hugo Oliveira esta reclamação já foi encaminhada para o jurista da autarquia. O vereador admite que possa haver mais barulho durante a fase de preparação e montagem das barracas do mercado e diz que já deu instruções ao encarregado do mercado (Carlos Leal) para tentar, junto dos vendedores e da empresa que monta as barracas, que se faça menos barulho durante a madrugada e que estes possam começar as montagens mais tarde.
“Acho que é possível termos um equilíbrio e tentar não incomodar, mas também permitir que o mercado funcione”, diz Hugo Oliveira.

 

CartazCIGMPF---actualizadoÀ procura da identidade gráfica para uma marca

A CoopCASA – Cooperativa para a Acção Social e Artística, CRL – lançou o concurso para criar a Identidade Gráfica da Marca da Praça da Fruta.
A proposta, que poderá ser entregue até 17 de Abril, deverá “transmitir todos os conceitos inerentes ao mercado, bem como o seu potencial dentro do espectro do desenvolvimento económico e cultural da cidade”, refere a organização.
Serão eleitas as três melhores propostas, segundo critérios de mérito artístico, singularidade plástica e gráfica, de acordo com o pretendido, que traduzam a iconografia da Praça da Fruta. A 8 de Maio serão divulgados os resultados, sendo que o primeiro prémio é de mil euros.
Este é o ponto de partida do Projecto Marca da Praça da Fruta – apresentado pela CoopCasa, em parceria com Alexandre Cunha, responsável pela gestão e execução da Marca da Praça da Fruta. De lembrar que esta foi uma das propostas aprovadas no âmbito do Orçamento Participativo 2013 das Caldas da Rainha.
Este projecto tem como objectivo potenciar o mercado através da criação de uma marca que una em torno de si todos os produtos e vendedores.
O regulamento e o processo de candidatura estão disponíveis no site da CoopCASA – www.coopcasa.wordpress.com

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