O que não terá deixado os caldenses indiferentes foi a ausência do toque da sirene. Não se tratou de qualquer tipo de avaria ou mau funcionamento, mas de uma opção pelos meios tecnológicos que tem diversas vantagens.
A função da sirene é avisar os bombeiros de prevenção que é necessário recolher ao quartel. Esta chamada passou a ser feita através de SMS para os aparelhos móveis dos bombeiros.
A vantagem operacional é que, desta forma, mais facilmente os bombeiros recebem a mensagem. “Hoje em dia uma pessoa que vá no carro, com o rádio ligado e a ouvir música, facilmente não ouve a sirene”, explica o comandante Nelson Cruz. Por outro lado, a sirene é audível na cidade e num perímetro curto, a não ser que o vento favoreça a propagação do som. Isto fazia com que os bombeiros que estivessem fora da cidade não a ouvissem, um problema que as SMS também contornam.
À vantagem operacional junta-se a vantagem em termos de conforto para a população. “Tocar a sirene implica sempre mexer com o descanso de alguém, sobretudo à noite”, observa Nelson Cruz. É por isso que a corporação quer reduzir ao mínimo indispensável os toques de sirene.
Nelson Cruz adianta que esta nova prática foi muito bem acolhida pelos bombeiros, mesmo tendo em conta que para os que estão próximos do quartel ser mais fácil responder ao toque da sirene.
Esta nova abordagem permitiu eliminar 50 toques de sirene durante o dispositivo de incêndios.
Reduzir ao mínimo os toques da sirene
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