Ratos no Parque assustaram, mas problema “está controlado”

Chegaram à Gazeta das Caldas queixas em relação ao aparecimento de ratos de grandes dimensões no Parque D. Carlos I. A União de Freguesias de N. Sra. Pópulo, Coto e São Gregório, que faz a gestão daquele espaço, esclareceu ao nosso jornal que o problema se deveu a substituições de canalizações saneamento, que terão levado os bichos a procurar outros espaços mais visíveis. A União de Freguesias já tinha um contrato de desratização com uma empresa especializada, mas intensificou a periodicidade das desratizações há cerca de quatro semanas, quando os funcionários detectaram a situação anómala. “É normal que existam ratos no Parque e nos esgotos na cidade e tendo consciência disso, logo no primeiro ano contratámos um serviço de desratização anual, quer na ilha, onde alimentamos e damos água às aves, quer nas estruturas envolventes”, começou por explicar o presidente da União de Freguesias, Vítor Marques. Há cerca de quatro semanas “apareceram ratos com alguma dimensão e em locais com visibilidade porque foi feita uma intervenção de saneamento que era necessária entre a casa dos guardas e a avenida principal do parque”.
Com a substituição da tubagem para resolver os problemas existentes, os ratos terão procurado outros locais. “Identificámos o problema imediatamente e passámos a fazer tratamentos semanais”, disse Vítor Marques, salientando que a situação está controlada e que não houve qualquer problema de saúde pública ou de contacto com seres humanos.
A União de Freguesias gasta todos os anos 600 euros nestas desratizações, sendo que este ano, e devido a esta situação, a factura deverá subir entre 100 e 200 euros.
“Sempre houve e sempre vai haver ratos, mas têm de ser controlados, tal como os pombos”, fez notar Vítor Marques, notando melhorias no controlo da sobrepopulação destas aves.
O autarca acrescentou que as desratizações não têm colocado em causa os outros animais que habitam no parque, como as várias aves e os esquilos.