Rainha “quer” limpeza e bandeiras não foram hasteadas

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“Lavem-me. Amanhã vou à festa. Câmara, Tropas, Bombeiros. Eu não sou esquisita”. Este era o desabafo escrito num cartaz colocado na noite de 14 de Maio junto à estátua da rainha D. Leonor, recentemente grafitada e já com sinais de necessitar de uma limpeza.
Os caldenses deram também pela falta das bandeiras de Portugal e do município, tendo telefonado para a Gazeta das Caldas que deveriam ter sido hasteadas no feriado municipal.
Confrontado com estas duas situações, o presidente da Câmara ironizou dizendo que “estou muito feliz porque o dia da cidade deve ter sido muito bom” por só terem sido encontrados estes “defeitos”.
Sobre as condições da estátua da rainha, referiu que esta é em bronze e que de vez em quando necessita de uma lavagem especial, por isso não pode ser limpa em qualquer altura. “Alguém foi sujar a pedra há poucos dias, mas isso é o que se vê todos os dias na cidade”, comentou. A autarquia preocupou-se pelo menos em fazer a lavagem do tabuleiro da praça da fruta, como acontece anualmente antes do 15 de Maio.
Em relação à falta das bandeiras disse ter sido “um esquecimento lamentável”, mas criticou quem se preocupava com as bandeiras, “mas não se preocupa com a situação financeira do hospital ou da Câmara”.
O tribunal, o hospital termal e a Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo tinham a 15 de Maio a bandeira nacional hasteada. A sede da Junta de Santo Onofre não tem mastro para bandeiras.

P.A.

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