Quem é quem nas listas que concorrem ao Montepio

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As eleições no Montepio – Rainha D. Leonor estão a dar muito que falar, sobretudo pela entrada em cena de vários nomes ligados a partidos políticos, numa polémica que ganha maiores proporções por este ser um ano de eleições autárquicas.

Mesmo que negada de forma enfática, a presença, sobretudo, de militantes e simpatizantes de PS e PSD nas listas fizeram ressurgir fantasmas de interferência política na gestão do Montepio, o que tem alimentado o debate público.

João Marques Pereira deixa críticas implícitas aos opositores internos, ao considerar que a lista concorrente “foi concebida num contexto de interesses pessoais e/ou corporativos”. “Confrontados com uma dinâmica de modernidade seguida por esta administração, perceberam que as suas situações de privilégio estariam em causa”, afirma o presidente do Conselho de Administração, que acusa Francisco Rita de “recorrer a alguns elementos de um partido político como suporte”, de forma a garantir “a manutenção desses privilégios”. “Esta opção iria determinar a captura do Montepio por outros interesses, que não são os dos seus sócios”, observa o dirigente.

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Em resposta, Francisco Rita considera que estas declarações “são vazias e não têm cabimento”. “É vergonhoso e serve, apenas, para desviar atenções”, lamenta o clínico, recordando ter “uma vida de trabalho de 40 anos” na saúde: “São ataques tristes, mas não vou entrar por aí. Tenho-me referido apenas a problemas funcionais da instituição, pois o Montepio tem estado entregue a si próprio, em auto-gestão”.

O médico, que trabalhou durante três décadas na instituição, prefere valorizar outros aspetos. “Temos uma lista mais jovem, com várias mulheres, e com pessoal da área da saúde, médicos, enfermeiros e pessoal cuidado. Estes são fatores diferenciadores entre as duas listas. Esta é uma lista para ir trabalhar. Precisamos de pessoal do terreno”, remata.

Conheça aqui a composição das duas listas candidatas ao ato eleitoral de 12 de fevereiro.

Lista A

Assembleia Geral Carlos Querido (presidente), Telmo Carlos e Luís Miguel Patacho (secretários)
Conselho de Administração João Marques Pereira (presidente), António Graça Santos, Jorge Redondo (vogais), Francisco Cera e António Carvalho (suplentes)
Conselho Fiscal Paulo Sousa (presidente), Carlos Pereira (secretário), Filipe Mateus (relator), Joaquim Beato Caetano e Joaquim Fragoeiro (suplentes)
Conselho Geral Alberto Reis Pereira, Jorge Sobral, Orlando Sousa Santos, Luís André Filipe, Carlos Gouveia da Silva, António José Monteiro, Fernando Barosa Ferreira, Jaime Costa, António Fernando Castelhano, José António Sousa; Emanuel Marim, Francisco Vogado, Manuel Vasconcelos, Alberto Gaspar e Sérgio Ribas (suplentes)

 

Lista B

Assembleia Geral João Sá Nogueira (presidente), Nuno Miguel Ribeiro e António Figueiredo Lopes (secretários)
Conselho de Administração Francisco Rita (presidente), Paulo Ribeiro e Maria Fernanda Gonçalves (vogais), Filipe António e Rui da Bernarda (suplentes)
Conselho Fiscal Sabrina Ribeiro (presidente), Nuno Miguel Gonçalves (secretário), Maria Teresa Amaral (relator), Luís Miguel Sousa e Boaventura Nogueira (suplentes)
Conselho Geral José Manuel Netas, José Luís Ferreira, António Hilário Ferreira, António Alves Dias, Tomás Ladeira Baptista, Luís Rolim Oliveira, José Marques Filipe, Maria Dulce Patronilho, Ana Margarida Ferreira e Eugénia Maria Isidoro; Maria Lurdes Santos, Filipa Montez Santos, Ricardo José Gomes, Ana Paula Canas, Vanessa Gonçalves Santos e Alfredo Isabel (suplentes)

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