Ricardo Ferreira é o novo comandante da Divisão Policial da PSP das Caldas da Rainha. Natural do Porto, Ricardo Pinto Ferreira, que este ano completa 38 anos, chega ao comando da divisão caldense em sequência da promoção a subintendente, em Novembro do ano passado.
“Esta promoção corresponde a um marco significativo na carreira de oficial de polícia”, por se tratar já de um posto de oficial superior, refere Ricardo Ferreira. Os desafios que o trazem para as Caldas são “contribuir significativa e positivamente para o bem-estar e segurança das pessoas e dos seus bens”, tanto nesta cidade, como nas restantes que fazem parte da divisão: Alcobaça, Nazaré e Peniche.
O novo comandante é oficial de polícia desde 2001 e possui formação nas áreas de informações policiais, análise, pesquisa e recolha de informações criminais, bem como de investigação criminal e cooperação internacional. Tem uma vasta experiência em várias áreas da actividade policial, incluindo na área de informações no Euro 2004, na área aduaneira e também conta com algumas experiências internacionais, ao serviço da ONU em Timor-Leste e em Bruxelas durante a presidência portuguesa da União Europeia. Também foi comandante de esquadra em Faro e Tavira.
Em relação a estas últimas experiências, Ricardo Ferreira adianta que são diferentes das que agora desempenha. Se no comando de esquadra a função incide mais na liderança, no comando de uma divisão a componente de gestão “é primordial, na medida em que a afetação de recursos humanos, logísticos e financeiros é já desenvolvida numa abordagem de conteúdo organizativo mais abrangente que a esquadra”, explica. Para além disto, as características dessas cidades em relação às das Caldas obrigam a utilizar modelos de policiamento e estratégias funcionais diferentes, que se adaptem à realidade social.
O novo comandante não conhecia ainda a realidade da segurança nas Caldas da Rainha, cidade que já só tinha visitado como turista. No entanto, adianta que a reputação que a cidade tem é “muito boa no que à segurança diz respeito”, realça. O comandante destaca a descida dos índices criminalidade nos últimos anos, o que atribuiu ao trabalho que tem sido feito na divisão e à qualidade da equipa que agora lidera. Para que estes índices continuem a melhorar, defende um trabalho em conjugação de esforços entre todas as entidades locais.
Em relação aos meios de que dispõe, “nenhum comandante ou gestor dirá que tem todos os recursos humanos, financeiros ou materiais que necessita”, observa. No entanto, atendendo à realidade social, a divisão “possui as estruturas e efectivos adequados ao cumprimento da sua missão”.
Não esconde, porém, que o objectivo passa por continuar a promover mais e melhores meios técnicos e logísticos que melhorem a capacidade e as condições de trabalho do efectivo, assim como reforçar os recursos humanos.
- publicidade -






























