A campanha de recolha de tampas de plástico para auxiliar Pedro Querido vai continuar. O caldense, de 10 anos, sofre de hipotonia (fraqueza muscular) generalizada, uma doença que lhe afeta a parte motora, impossibilitando-o de conseguir sentar-se, caminhar ou realizar as tarefas e necessidades diárias que só faz com ajudas.
As tampinhas podem ser entregues em vários espaços das Caldas e da região Oeste. A lista pode ser consultados na página de Facebook de Pedro Querido. Posteriormente, as tampas são vendidas à empresa Resialentejo, revertendo o dinheiro para pagar os tratamentos da criança.
Segundo Cidália Marquês, mãe de Pedro Querido, os tratamentos de que o filho mais novo necessita têm sido feitos numa clínica privada em Espinho, pois é na Quinésico onde é possível fazer os tratamento especializados relacionados com a fisioterapia, a terapia da fala e a terapia ocupacional.
Há três anos que é feita esta recolha de plástico e “tem-se juntado oito toneladas de tampinhas por ano”, contou a progenitora, acrescentando que, além do mais esta “é uma iniciativa ecológica e de proteção do ambiente”.
Cada tonelada é paga a 500 euros. Mas só para se ter uma ideia, um garrafão de cinco litros de tampas equivale a 600 a 700 gramas de plástico.
A mãe, que tudo fará pelo seu filho, afirma que o que mais deseja é vê-lo “o mais autónomo possível”. E partilhou que será com esse objetivo que a família Marquês irá continuar a lutar. Esta família é do Casal Novo, aldeia da freguesia do Carvalhal Benfeito.
Cidália Marquês agradece todo o apoio que tem recebido. “É muito bom sentir que não estamos sós”, rematou.
Prossegue recolha para ajudar Pedro Querido
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