Caldenses participaram na manifestação que ocorreu no dia 28 de outubro, na capital
No dia 28 de outubro algumas centenas de estudantes do ensino superior manifestaram-se em Lisboa para defenderem o fim das propinas, criticando o descongelamento anunciado pelo Governo para o próximo ano.
“Ninguém Fica para Trás” era o mote dos protestos, promovidos pelo Movimento Associativo Estudantil.
Nesta manifestação marcaram presença estudantes de todo o país, entre os quais vários alunos da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, que faz parte do Instituto Politécnico de Leiria.
O objetivo desta manifestação é que os decisores a nível nacional ouçam “a voz dos estudantes” e que não aumentem a propina nos 13 euros mensais (dos 697 para os 710 euros) que foram anunciados em setembro.
A chuva não demoveu os manifestantes, que seguiram do Rossio em direção à Assembleia da República, onde se discutia a proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano. O percurso levou cerca de meia hora a ser percorrido.
“A propina é para acabar, não é para aumentar”, Bolsas sim, propinas não” ou “Aumenta tudo, aumenta a luta” eram algumas das frases entoadas pelos estudantes.
No caso das Caldas, os alunos levavam uma lona com os seus protestos. Nela era possível ler “Nas Caldas da Rainha abaixo com a propina”, com desenhos de cravos vermelhos. Também nessa lona liam-se algumas outras reivindicações dos estudantes da cidade termal, como “uma papelaria”, “luz nas residências”, “mais apoio para alunos migrantes”, “refeições a preços e horas acessíveis”, entre outras.
O grupo de manifestantes, já mais reduzido, foi recebido por Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, que elogiou a “grande capacidade de resistência dos estudantes”. Paulo Raimundo criticou ainda a decisão do Governo. “Já vimos este filme noutras ocasiões, agora é um bocadinho e depois será o que for necessário”, apontou, defendendo, por outro lado, o fim deste custo para as famílias.































