Imagem de Nossa Senhora de Fátima viajou pelas ruas da aldeia e lugares a cavalo
A procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima no Chão da Parada, no passado domingo, contou com uma novidade. A Fábrica da Igreja decidiu realizar a procissão com recurso a charretes, algo invulgar e que agradou aos habitantes da aldeia do Chão da Parada e dos lugares da Mouraria e dos Casais dos Morgados.
Nas três charretes viajaram elementos que pertencem à fábrica da igreja da Capela do Chão da Parada, entidade responsável pela organização da procissão. Na segunda charrete viajou a imagem mariana e a terceira levou crianças desta localidade que pertence à União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto. O pároco da localidade, Samuel Pulickal, seguiu acompanhando a procissão num automóvel.
“Apelámos à população para enfeitar as varandas e portões e houve uma grande adesão dos habitantes, que decoraram os seus espaços”, disse Marta Ribeiro, uma das organizadoras desta iniciativa.
À passagem da imagem da Senhora algumas pessoas atiraram pétalas de rosas, enquanto que outras decoraram os espaços exteriores das suas habitações com arranjos de flores.
“Creio que as pessoas ficaram curiosas quando se explicou que esta seria uma procissão que seria feita a cavalo”, disse a responsável, explicando que os habitantes expressaram o seu agrado com esta iniciativa que se apresentou à população de uma forma menos comum. As três charretes e uma parelha de cavalos pertencem a Peter Pereira da empresa “Mundo dos Cavalos”. Os restantes animais foram cedidos pela empresa Madeira & irmãos onde os responsáveis têm paixão por cavalos. No ano passado, por causa da pandemia, a procissão foi feita num veículo de caixa aberta e que agora foi substituída pelas charretes.
A organizadora não exclui a possibilidade de voltar a repetir a procissão a cavalo, que deixou uma boa impressão entre quem habita nas principais artérias da aldeia e dos lugares que pertencem ao Chão da Parada.































