Primeiro mergulho do ano na lagoa e não no mar devido ao mau tempo

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Banho_5518 copyIr à Foz do Arelho no primeiro dia do ano é tradição e dar o primeiro mergulho no mar é também um costume com mais de um quarto de século para o grupo Phoz Plage. Este ano a futebolada e o mergulho não faltaram, mas a chuva e o vento afastaram as outras pessoas da praia.
As más condições do mar também não permitiam que na manhã de 1 de Janeiro as ondas estivessem a ser quebradas pelos praticantes de desportos com prancha, que por norma também procuram a Foz do Arelho para apanhar as primeiras ondas do ano. Na avenida do mar estavam estacionados, por volta das 11h30, pouco mais que uma dúzia de automóveis. Um casal ou outro aventurava-se a tirar uma fotografia com o mar revolto em fundo. O vento forte, desagradável, e os aguaceiros que iam caindo desencorajavam a estar mais tempo sujeito à intempérie.
As placas que repetem pela praia “Zona Interdita” – devido às dragagens – não costumam desencorajar um passeio pela areia, mas a praia estava deserta, excepção feita aos quase 40 bravos que, pese embora os avisos do tempo, teimaram em manter a tradição do primeiro jogo e mergulho do ano do Phoz Plage.
Entre eles estava, pela primeira vez, um elemento feminino. Tatiana Pereira, de 16 anos, joga futsal no NDA Vidais. Costuma jogar ao domingo de manhã com o grupo Phoz Plage, desafiada pelo avô, que também jogou com os plageanos. “Venho sempre jogar com eles e como neste dia é especial, vim também”, contou Tatiana, destacando a camaradagem que existe no grupo.
Foi cerca de uma hora de jogo para tentar aquecer os corpos para o mergulho, mais de metade dispensou essa parte da aventura. O mau tempo foi ainda motivo para evitar os riscos de um mergulho no mar. O banho foi, por isso, na lagoa, e quem mergulhou garantiu que a água estava óptima.  J.R.

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