Enquanto primeiro hospital termal do mundo, o Hospital Termal das Caldas da Rainha é único e deve utilizar essa característica como marca de referência.
Quem o diz é o presidente da Sociedade Portuguesa dee Climatologia, Pedro Cantista. O responsável acha que se devia olhar para estas termas “com muito mais respeito e interesse, sabendo valorizar o que temos”.
Pedro Cantista fez uma apresentação sobre a panorâmica do termalismo internacional durante o primeiro encontro de hidrologia, que teve lugar a 9 de Outubro nas Caldas. “Qualquer actividade tem de ser analisada de uma perspectiva internacional”, referiu.
Segundo o responsável, há um mercado anual de 95 mil frequentadores nacionais nas termas portuguesas, cuja oferta é “diversificada e de qualidade”.
Para Pedro Cantista, é importante que se analise o que está a ser feito no estrangeiro, até porque o turismo de saúde é uma das prioridades do Plano Nacional de Turismo.
“Esse é o caminho a seguir, mas temos que pensar para onde é que queremos ir. Temos que ser atractivos na nossa oferta”, defende.
Por outro lado, adiantou que fazer uma abordagem internacional também é importante para perceber o que há de melhor em Portugal. “Às vezes têm de ser os estrangeiros a dizerem-nos o que temos de bom, porque nós próprios não damos conta”, disse.
Pedro Cantista adiantou que refere sempre o hospital caldense como um marco da história do termalismo a nível mundial.
Na sua opinião, o mais importante é que haja vontade em reabilitar as termas das Caldas, aproveitando o seu património histórico e de saúde. “É um valor não só português, mas também universal”, considera.
“Nós temos experiências de muito sucesso em Portugal”, disse, dando como exemplo os casos de Santa Maria da Feira e do Vidago.
“A maioria das termas em Portugal são concessionadas às autarquias, que têm conseguido, através de soluções inteligentes, ultrapassar as dificuldades”, disse Pedro Cantista.
Em relação às Caldas, salientou que há a possibilidade de criar uma marca forte e tirar proveito disso. “Hoje a marca vale mais que o produto e aqui temos o primeiro hospital termal do mundo”, afirmou.
Presente no encontro, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar das Caldas, Carlos Sá, afirmou estar a aguardar as conclusões do grupo de trabalho que foi constituído para elaborar um estudo de avaliação gestionária, económica e financeira, sobre o Hospital Termal e património.
“Estiveram cá a semana passada durante dois dias, para ouvir algumas pessoas que trabalham nesta área e algumas personalidades caldenses”, referiu Carlos Sá.
O presidente do CHON adiantou que está previsto que o estudo esteja concluído até ao final do ano.
Termas para curar
O encontro de hidrologia foi organizado pelo Hospital Termal das Caldas da Rainha. Segundo Conceição Camacho, directora clínica desta instituição, o objectivo era sensibilizar os seus colegas médicos para a importância os efeitos terapêuticos das termas. “Queremos sensibilizar em especial os médicos de medicina geral e familiar, que são os primeiros a verem os doentes e que podem enviá-los para as termas para a melhoria de qualidade de vida e até ao nível da doença”, salientou.
Na sua opinião, os médicos devem estar informados sobre as indicações terapêuticas das termas que existem em Portugal para que possam encaminhar os utentes de acordo com as suas necessidades.
No encontro ficou demonstrado que as termas caldenses têm efeitos terapêuticos específicos relativamente às doenças respiratórias e hematológicas.
Para esta estância são enviados doentes de todo o país e não só do Hospital das Caldas, nomeadamente das áreas de otorrinolaringologia e da ortopedia.
Actualmente o Hospital Termal tem capacidade para 240 aquistas e estão a frequentar as termas cerca de 150 pessoas. “Tivemos o hospital fechado e neste momento só temos a funcionar em pleno o primeiro andar. Há que recuperar o rés-do-chão todo”, afirmou Conceição Camacho.
Em Janeiro o Hospital Termal deverá encerrar durante um mês para trabalhos de manutenção e limpeza.
O encontro foi também “uma forma de dinamizar esta estância termal e fazer intercâmbios com outros colegas”.
Durante a manhã tiveram ainda lugar as apresentações técnicas de Ana Paulo Branco, médica do hospital das Caldas, sobre a otorrinolaringologia e as termas, e da pneumologista Fátima Rodrigues, do hospital Pulido Valente, sobre a doença pulmonar obstrutiva.
No final do encontro os cerca de 30 participantes (a maioria dos quais de fora das Caldas) almoçaram no museu do Hospital e fizeram uma visita guiada ao Hospital Termal.
































Estou triste, eu era termalista deste hospital já alguns anos, há 4 anos que deixei de ir para termas das Caldas devido a uma bactéria que lá existiu eu estava lá na altura e tive que interromper os meus tratamentos e vime embora para casa, mas devolvera-me o dinheiro dos tratamentos que já tinha pago, e não fiz, muitas obras depois que parece não ter fim.
Eu adorava estas termas que me faziam muito bem, passava sempre os Invernos sem dores e quase nunca me constipava, tenho pena. Mudei de termas mas não são as mesmas aguas, não sinto melhoras, gostava de um dia voltar as termas das Caldas Rainha.
Obrigado. Aguardo melhor dias, para poder voltar um dia. 11-8-2015
António bento.
Torres Novas.
11 de Agosto de 2015 às 22:24
Estou triste, eu era termalista deste hospital já alguns anos, há 4 anos que deixei de ir para termas das Caldas devido a uma bactéria que lá existiu eu estava lá na altura e tive que interromper os meus tratamentos e vime embora para casa, mas devolvera-me o DINHEIRO dos tratamentos que já tinha pago, e fizeram, muitas obras, depois que parece não ter fim.
Eu adorava estas termas que me faziam muito bem, passava sempre os Invernos sem dores e quase nunca me constipava, tenho pena. Mudei de termas mas não são as mesmas aguas, não sinto melhoras, gostava de um dia voltar as termas das Caldas Rainha.
Obrigado. Aguardo melhor dias,e alguma informação para poder voltar um dia. 11-8-2015
António bento.
Torres Novas.
continuo na esperança que o SR Presidente das caldas da rainha faça alguma coisa pelas termas
até quando?umas águas muito boas em que eu estava lá de seis em seis meses,lamento ainda não terem feito nada para bem da saude dos utentes.o povo das CALDAS DA RAINHA NÃO DEVIAM VOTAR enquanto não fizessem as obras das termas.