Nos dias 19, 20 e 21 de Outubro a Expoeste acolheu a primeira Feira Vintage. Viveram-se três dias dedicados à cultura retro, em vários sectores desde a moda até à música. O certame contou com 7500 visitantes durante os três dias, que vieram apreciar ou comercializar produtos referentes às décadas de 60 e 70.
O espaço da Expoeste esteve totalmente preenchido por vendedores de todo o país, e alguns de Espanha, que quiseram participar neste primeiro certame caldense, dedicado às peças antigas. Entre os objectos decorativos estava, por exemplo, um cavalo em bronze com três metros de altura que custava 13 mil euros.
“Só aceitamos produtos que representem as décadas de 60 e 70 e que recriem o ambiente dessas épocas douradas”, disse António Marques, acrescentando que esta feira acabou por ser um ensaio bem sucedido. A Feira Vintage vai passar a integrar a calendarização da Expoeste, devendo realizar-se no mês de Junho.

Entre as bancas, estava a barbearia caldense Lucky Anchor. O seu responsável, Diogo Cunha, propunha aos visitantes cortes de cabelo clássicos, ao mesmo tempo que os oferecia aos colegas expositores. O que é um corte clássico? “Bem curto junto às orelhas e rente na área que ficava abaixo do chapéu que a maioria dos homens usava”. Em cima, podia ficar maior pois era penteado com brilhantina.
Nesta “antiga” barbearia também se desfizeram barbas à navalha e a única diferença de antigamente para agora é que as lâminas são descartáveis. No início, é colocada uma toalha quente no rosto e no final uma toalha fria, antes de se aplicar o aftershave ou tónico, “consoante o desejo do cliente”, disse o responsável.
Diogo Cunha veio ao certame para dar a conhecer a sua barbearia e ainda cortou o cabelo aos expositores Pedro Almeida e ao galego Gerardo Roman que fazem feiras em várias localidades do país. O primeiro vende antiguidades e o segundo adora Portugal e faz várias feiras que se dedicam a produtos vintage ou antigos.
A vendedora Maria Sobral gostou de participar nesta edição de estreia e trouxe vidros, louças e peças em ferro para vender. Oriunda de Cascais, diz que a feira estava a valer a pena e espera voltar para fazer parte da próxima edição.































