Presidente da Câmara das Caldas contesta estudo de localização do Hospital do Oeste

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O presidente da Câmara das Caldas da Rainha reagiu, esta sexta-feira, ao “sumário executivo” do estudo sobre a política pública de saúde no Oeste, discutido na véspera na OesteCIM e que indica o Bombarral como a melhor localização para a construção do novo Hospital do Oeste.

Em comunicado, Vítor Marques considera que o documento apresenta uma visão “setorial sem ter em devida consideração a dinâmica do território, dado que se baseia em critérios “dos quais não constam a análise da envolvente do território, não tem em consideração as ofertas privadas de saúde e inclui outros territórios que beneficiam de outras ofertas hospitalares para além do CHO”.

O autarca recorda que foi a OesteCIM a custear o estudo, pelo que “não colhe o argumento de que os municípios não foram capazes de se unir no esforço conjunto de ajudar a “desenhar” soluções possíveis para uma matéria cuja responsabilidade é exclusivamente política e do Estado” e que, agora, o Governo “não precisa de mais estudos para tomar as decisões políticas necessárias para defender os interesses da população e de novas políticas de saúde para a região do Oeste”.

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O presidente da Câmara das Caldas revela, ainda, ter apresentado, em conjunto com o homólogo de Óbidos e depois de consultar o presidente da Câmara de Peniche, um terreno com 60 hectares na zona da antiga Matel para a construção do Hospital. Vítor Marques frisa que o mesmo tem “uma localização equidistante dos territórios já identificados, serve igualmente o Bombarral, Cadaval, parte de Alcobaça, Nazaré (Oeste Norte), e até Rio Maior, com um público – alvo a servir superior a 200 mil habitantes”.

O chefe do executivo municipal pede, ainda, ao Governo “medidas urgentes” para o atual Hospital das Caldas e um programa de investimento que permita a resposta que o Oeste necessita em termos de saúde hospitalar, admitindo a possibilidade de abrir “um processo negocial com o Montepio e outras unidades de saúde, no sentido de libertar a medicina interna e encontrar respostas de retaguarda para “libertar o atual CHO”, para além de outras medidas complementares”.

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