Na manhã de 8 de Agosto o empreendimento Caldas Terrace (os prédios em frente à antiga EDP) foi inaugurado, depois de ter sido todo reabilitado, num investimento (compra e recuperação) a rondar os 10,5 milhões de euros. Estes cinco blocos, com 73 apartamentos, nunca foram acabados e estiveram abandonados durante mais de dez anos, sendo vandalizados, pilhados e utilizados como abrigo.
Segundo a empresa, cerca de metade dos apartamentos já estão reservados. A maior parte dos clientes (dois terços) são locais, revelou Paul Henri Schelfhout, administrador da empresa. Faltam agora os últimos certificados que irão permitir finalizar as escrituras e começar a habitar os apartamentos.
A obra envolveu cerca de 150 trabalhadores, sendo que a empresa privilegiou o trabalho com empresas locais. A Finangeste continua “atenta a todas as oportunidades de negócio” nas Caldas e na região, sendo que actualmente estão focados em projectos noutras cidades. “Temos um projecto um análise nas Caldas, mas não sabemos se vai para a frente”, disse, escusando-se a revelar qual o imóvel.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, esteve presente na cerimónia e salientou o esforço que a autarquia está a fazer em termos de regeneração urbana, com investimentos na pavimentação das ruas da cidade e com programas de reabilitação que permitem aos proprietários o acesso a vantagens na recuperação dos edifícios. “Tem havido vários imóveis a ser reabilitados, mas nenhum com esta dimensão”, fez notar.
A Finangeste foi criada em 1978 como empresa pública pelo Governo Português e privatizada em 2015. A empresa apresenta-se como “responsável pela gestão de carteiras de créditos não produtivos (NPL) no valor de 1,2 mil milhões de euros e de activos imobiliários no valor de 600 milhões de euros. Nos dois últimos anos captou cerca de 500 milhões de euros de investimento internacional para o desenvolvimento de projectos imobiliários em todo o país”.


































